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Sesau vai treinar técnicos sobre estimulação precoce em bebês com microcefalia, após o Carnaval
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai iniciar, após o Carnaval, a capacitação de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos responsáveis pela estimulação precoce em crianças com microcefalia. O objetivo é tornar os profissionais habilitados a realizar a estimulação nas crianças diagnosticadas com a anomalia até o terceiro ano de vida, contribuindo para amenizar as sequelas da má formação do cérebro, decorrentes da anomalia.
A gerente da Atenção Primária da Sesau, Tânia Queiroz, explicou que o Ministério da Saúde ainda irá lançar as diretrizes para a realização desse trabalho. “Mas o Estado está trabalhando e irá agilizar o início dos atendimentos. Logo após o Carnaval, deveremos iniciar as capacitações para os profissionais alagoanos”, informou.
A secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirka, frisou que está preconizado na Atenção Básica a realização da estimulação precoce, desenvolvido pelas equipes de saúde. Para isso será indispensável o apoio de profissionais que integram os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (Nasf) e encaminhamentos a centros de referência em casos específicos.
“O trabalho consiste no acompanhamento clínico-terapêutico de crianças e bebês de alto risco e com patologia orgânica, na direção de propiciar, na intervenção junto a estes e sua família, que os fatores estruturais [maturação, estruturação psíquica e cognitiva] e instrumentais [linguagem e comunicação, brincar, aprendizagem, psicomotricidade, início da autonomia e socialização] possam se articular de forma que a criança consiga o melhor desenvolvimento possível”, explicou a secretária.
O Protocolo de Vigilância da Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Zika Vírus, divulgado pela Sesau na primeira semana de janeiro, já ressaltava a importância da realização de exames diversos e do acompanhamento dessa criança até os três anos de idade. O mesmo ainda informa que o Centro Especializado em Reabilitação (CER), da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), é a referência maior para exames que possam auxiliar no diagnóstico da extensão das alterações neuropsicomotoras relacionadas ao problema causado pela atuação do mosquito Aedes aegypti.
“Estão à disposição 124 Nasfs instalados em 94 municípios. São 176 fisioterapeutas, 22 equipes multiprofissionais de atenção domiciliar e 17 equipes multiprofissionais de apoio que estarão disponíveis ao atendimento por todo o Estado”, informou Tânia Queiroz. “É importante esclarecer que o encaminhamento para o atendimento deve partir das Secretarias Municipais de Saúde junto ao CER da Uncisal e aos demais centros de reabilitação”, completou Wyszomirska.
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