A alta no preço dos medicamentos tem como justificativa um reajuste concedido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento, que fixou em até 7,7% o aumento máximo permitido este ano (Foto: Divulgação)

Os produtos farmacêuticos tiveram alta de preços no mês de abril e pesaram no orçamento dos maceioenses. É o que indica uma pesquisa da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), mapeia mês a mês o custo de vida para o trabalhador que recebe até oito salários mínimos.
Em abril, entre os itens pesquisados, os medicamentos e os alimentos, foram os que apresentaram maior alta no mercado. A alta no preço dos medicamentos tem como justificativa um reajuste concedido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED), que fixou em até 7,7% o aumento máximo permitido este ano. O aumento atinge mais de 9 mil remédios, que incluem antibióticos, antigripais e outras medicações de uso controlado. Em 2014, o reajuste máximo autorizado foi de 5,68%.
A cesta básica de alimentos também registrou elevação de preço em relação ao mês de março. O índice de aumento corresponde a 6,15%. Na prática, o trabalhador gastou R$ 278,70 com alimentação, o que equivale a mais de um terço (35,37%) do salário mínimo. O reajuste de itens como tomate (8,44%), feijão (6,37%) e banana (2,41%) – que compõem a cesta básica – teria sido aplicado em função da variação climática, que tem prejudicado as safras.
Outro item indispensável na mesa do consumidor, o pão, teve alta de 0,38%, em janeiro, seguida de 1,49%, em fevereiro, e 1,15% em março. Totalizando, o pão francês tem saído 5,22% mais caro em relação a 2014. Em Maceió, o quilo do pão sofre variação em torno de R$ 8,09 nas padarias e supermercados.
A pesquisa completa pode ser localizada no site www.dados.al.gov.br.