Segundo a secretária Claudia Petuba, recursos estão sendo alocados para que outras modalidades e práticas esportivas, como a capoeira, tenham amplitude e ganhem mais adeptos (Foto: Neno Canuto)

Na semana em que a secretária de Estado, Esporte, Lazer e Juventude, Cláudia Petuba vai realizar a primeira oficina, com a finalidade de fortalecer as entidades esportivas, ela destaca a importância do investimento e valorização das diversas modalidades existentes. Inclusive as que são do Nordeste, especificamente de Alagoas, como a capoeira e a vaquejada.
Segundo Petuba, é público e notório que o futebol brasileiro ultrapassa o esporte. A modalidade é considerada patrimônio do país. Apesar da consolidação e inquestionável fama, o investimento em outras atividades esportivas precisa ser ampliado.
“Temos diversidade em termos culturais, geográficos e territoriais. Por que não podemos ter no esporte?”, questiona a secretária. Deste modo, recursos estão sendo alocados para que outras modalidades e práticas esportivas tenham amplitude e ganhem mais adeptos. O resultado esperado pode acontecer em médio e longo prazos, com atletas se destacando em diversos esportes.
Capoeira e vaquejada são reflexos da união cultura e esporte, e também devem ser incentivadas pela pasta estadual do segmento.
A gestora estadual fala também das entidades que atuam cotidianamente com o esporte, a exemplo das federações. “Como muitas delas não têm um nível de organização para se relacionar com o Estado, estamos servindo de elo para que recebam o financiamento de projetos. Atualmente, poucas delas são cadastradas e atendem aos pré-requisitos legais, não estando em dia com o CNPJ, certidões e assim não estão aptas para desenvolver projetos, captar recursos”.
Segundo Petuba fazer parcerias é a solução. A decisão de realizar oficinas é a primeira iniciativa para difundir informações. “A primeira oficina será nesta sexta-feira, com o tema Bate Bola Contábil, lances do mundo corporativo no país das Olimpíadas,” ressaltou.

Base Comunitária

“Estamos procurando ao máximo realizar uma ação contínua com a população. Um exemplo é o trabalho inclusivo nos seis bairros mais críticos da capital, em termos de índices negativos de homicídios e criminalidade, que é o Programa das Bases Comunitárias,” finalizou a secretária Cláudia Petuba.