Geral

Plano de Ação será criado para evitar reintrodução do sarampo em Alagoas

19/03/2015
Plano de Ação será criado para evitar reintrodução do sarampo em Alagoas
Circulação do vírus no Nordeste preocupa autoridades alagoanas. (Foto: Carla Cleto)

Circulação do vírus no Nordeste preocupa autoridades alagoanas. (Foto: Carla Cleto)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) terá um Plano de Ação para evitar a reintrodução do sarampo em Alagoas, que há 15 anos não registra nenhum caso da doença. O primeiro passo para a elaboração ocorreu nesta quarta-feira (18), durante uma reunião entre técnicos do Ministério da Saúde (MS), do Estado e da I Região de Saúde, que compreende 12 municípios, entre eles Maceió.
A proposta de elaborar o Plano de Ação acontece porque o Estado de Pernambuco – que está na linha limítrofe com Alagoas –, registrou 224 casos de sarampo em 2013. Como se não bastasse, o Ceará, também integrante da Região Nordeste, notificou 756 casos da doença somente no ano passado.
De acordo com a gerente do Núcleo de Doenças Imunopreveníveis da Sesau, Claudeane Nascimento, inicialmente será viabilizado um Plano de Ação piloto para I Região de Saúde. Em seguida, o projeto será expandido para as demais regiões.
“Mesmo não tendo o registro de casos em Alagoas desde 2000, temos que ficar atentos. Como o vírus está circulando na região Nordeste, há a possibilidade de pessoas infectadas visitarem o Estado, reintroduzindo a doença”, alertou Claudeane Nascimento.

Cobertura Vacinal – A gerente do Núcleo de Doenças Imunopreveníveis da Sesau ressaltou, no entanto, que Alagoas possui uma cobertura vacinal satisfatória. “Em 2014 a vacinação da Tríplice Viral chegou a 104,7%, quando o preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%”, informou.
Presente à reunião, a técnica do Ministério da Saúde, Gisele Siqueira, informou que o Plano de Ação deve contemplar a capacitação dos profissionais da área da saúde. “Mas é importante que todas as autoridades fiquem atentas também a doenças como rubéola, caxumba e varicela, conhecidas como exantemáticas”, salientou.