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Jardins Filtrantes podem ser usados para despoluição do Salgadinho

18/03/2015
Jardins Filtrantes podem ser usados para despoluição do Salgadinho

  IMG_6980  As primeiras coletas de amostras das águas do riacho Salgadinho para o projeto Jardins Filtrantes serão feitas amanhã (19), pela equipe do Laboratório de Estudos Ambientais do Instituto do Meio Ambiente (IMA). A ação é a primeira etapa da parceria entre o órgão e a prefeitura de Maceió para aplicar uma estratégia de despoluição que já foi utilizada em diversos países.
Segundo informações do diretor de Laboratório do Instituto, Manuel Messias, as coletas serão feitas em três diferentes pontos do Riacho Salgadinho: em frente ao Ministério Público, na ponte localizada em frente à antiga rodoviária e na região da foz. Ele explica ainda que “serão amostras de superfície, coletadas às 09h e às 15h, quando a maré estará mais baixa e mais alta no dia”.
As amostras serão encaminhadas para análise de parâmetros como a carga orgânica, a demanda bioquímica de oxigênio, o pH, óleos e graxas, nitrogênio total, coliformes termo tolerantes, temperatura, entre outros. O diretor disse ainda que o resultado deverá ficar pronto em cerca de 15 dias.
Segundo informações do gestor da agência Reguladora de Saneamento do Município de Maceió, Leonardo Novaes, se essa etapa do projeto der certo ele poderá ser levado para locais como o canal da levada. “Nossa preocupação é melhorar as condições da cidade. Se der certo o projeto poderá ser levado para outros pontos da cidade”, disse.
O diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, disse que a ação entre o estado e a prefeitura, através do IMA e da Agência, acontece em forma de acordo de cooperação definido durante reunião. “Nesse primeiro momento é uma parceria pontual, para coleta e análise de amostras. Mas, estamos desenhando mais ações conjuntas, como o monitoramento constante para a verificação da eficácia do projeto”, comentou.
A técnica dos jardins Filtrantes é patenteada pela empresa Phytorestore e consiste na fitorestauração dos efluentes pelas raízes de plantas, de modo a garantir a despoluição sustentável do meio ambiente e ainda agregar o paisagismo à solução.