Geral
Hospital conveniado à Rede Cegonha reduz para 32% o número de cesárias
Dados mostram que cerca de 45% a 60% dos partos realizados no país são cesáreas, bem acima da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de apenas 15%. Em Alagoas, a Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos é referência no Estado, pelo registro de 32% no número de cesarianas no último mês de fevereiro de 2015 – dado esse que antes já alcançou 60%.
Segundo a coordenadora estadual da Rede Cegonha, Syrlene Patriota, a Santa Casa de São Miguel dos Campos é ainda responsável por realizar uma média de 140 as 230 partos mensais. E, por esses índices positivos alcançados, a unidade hospitalar tem sido visitada por representantes de hospitais públicos e particulares que se interessam em implantar essas mudanças resolutivas em suas maternidades.
“Esse número representa a possibilidade de efetivar a mudança e obter resultados positivos para a assistência materna e infantil em Alagoas”, disse a médica Syrlene Medeiros, durante encontro dos Comitês Estadual e Temático do Grupo Condutor das Redes de Atenção à Saúde. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (17), no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), no Poço.
Presente em 100% dos municípios, a Rede Cegonha foi uma das primeiras a serem implantas no Estado, presente desde 2012, com a proposta de assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério.
“A qualificação e o monitoramento da Rede Cegonha são contínuos para garantir a melhoria dos serviços para as mulheres, como também assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis”, esclareceu Syrlene Medeiros.
RAS
De acordo com a coordenadora estadual do Grupo Condutor da Rede de Atenção à Saúde, Julia Levino, as Redes de Atenção à Saúde (RAS) desenvolve ações nas áreas da Rede Cegonha, como também na Rede de Atenção às Urgências e Emergências, na Rede de Atenção Psicossocial, na Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência e na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas.
“É preciso que o papel da Atenção Básica seja realmente efetivado nos municípios, exercendo assim o papel de ordenadora da rede, para que se reduza a demanda mensal desnecessária nos hospitais”, alertou Julia Levino. Ainda segundo ela, a reunião serviu para estreitar as relações entre os responsáveis pelas RAS para que as ações sejam realizadas de forma integrada.
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