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Profissionais discutem Projeto de Terapia Singular para pessoa com deficiência

08/10/2014
Profissionais discutem Projeto de Terapia Singular para pessoa com deficiência
Oficina discutiu mudança na metodologia de trabalho por meio do Projeto Terapêutico Singular (Foto: Carla Cleto)

Oficina discutiu mudança na metodologia de trabalho por meio do Projeto Terapêutico Singular (Foto: Carla Cleto)

O Projeto Terapêutico Singular foi tema da oficina da Gerência de Núcleo do Programa de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência (GNAPD), realizada nesta quarta-feira (8), tendo como proposta a construção do cuidado de forma articulada entre a equipe profissional, o usuário e a família O evento aconteceu no auditório do Hotel Verde Mar, na Pajuçara, e reuniu os profissionais dos Centros Especializados em Reabilitação (CER).
O CER é um ponto de atenção ambulatoriaL, especializada em reabilitação, que realiza diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva. De acordo com a gerente estadual do GNAPD, Luciana Buarque, a iniciativa é referência para a rede de atenção à saúde, que integra os oito CERs habilitados em Maceió e Arapiraca.
“Com a implantação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em Alagoas, nossa proposta é mudar a metodologia de trabalho por meio do Projeto Terapêutico Singular”, disse Luciana Buarque. De acordo com a gestora estadual, os médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e coordenadores dos CERs têm, na oficina, a oportunidade de trocar experiências.
Na Associação Pestalozzi de Arapiraca, o Projeto Terapêutico Ocupacional foi implantado em 2012. Mas, desde 2006, a metodologia já é utilizada na instituição, que reestruturou o serviço e implantou o protocolo. A coordenadora clínica da Associação, Fabiana Cavalcante, explicou que o usuário participa de forma efetiva do planejamento terapêutico junto com a equipe e a família.
“Com a implantação do Projeto Terapêutico Ocupacional, passa a existir a horizontalização das informações entre a equipe profissional e a participação efetiva no trabalho humanizado”, explicou Fabiana Cavalcante. Ainda segundo ela, a resposta tem sido positiva, porque a família é valorizada e o paciente tem garantida uma melhor qualidade de vida.