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Produção de PVC concretiza sucesso do Polo José Aprígio Vilela

04/05/2014
Produção de PVC concretiza sucesso do Polo José Aprígio Vilela

mateira1Em uma tarde do final do mês de abril, mais de 50 caminhões transportadores esperavam para levar para todo o País resina de PVC, saída das indústrias do setor plástico-químico instaladas no Polo Multifabril José Aprígio Vilela (PJAV). O produto é fabricado, principalmente, na nova planta da Braskem. A segunda fábrica de PVC da Braskem em Alagoas foi inaugurada em agosto de 2012. Ela demandou cerca de R$ 1 bilhão em investimentos e tem capacidade instalada para produzir 210 mil toneladas anuais. Além disso, a Braskem já opera outra fábrica em território alagoano, com capacidade instalada de 250 mil toneladas anuais. No total, são 460 mil toneladas ano, que fazem do Estado o maior produtor mundial de biopolímeros.
Dentre os resultados alcançados com o Polo Multifabril José Aprígio Vilela – nos últimos sete anos – está o aumento do volume de emprego: 120% durante a atual gestão do Governo de Alagoas. Inaugurado em 1982, como Polo Cloroquímico, o complexo industrial contava com 11 empresas e 1.400 empregos diretos. Desde 2007, o Estado atraiu mais sete novas empresas, totalizando hoje 3.100 postos de trabalho diretos e mais 12 mil empregos indiretos, o que corresponde a um crescimento de mais de 60% de novas instalações.
O gerente da transportadora Ballylog, William da Silva Galdino, está há 10 anos no local e viu de perto as mudanças. “É muito grande a diferença do que era isso aqui há sete anos. É só olhar para o pátio da transportadora, são dezenas de caminhões estacionados para abastecimento e atendimento. Todo esse movimento foi provocado pelo crescimento do polo industrial, sem sombra de dúvidas”, afirma William.
Segundo o gerente, antes o volume de atendimento diário era de 30 caminhões e o transporte de 2.500 toneladas. Hoje a empresa atende uma média de 70 caminhões por dia para despachar 25 mil toneladas para o Brasil. “Depois da Braskem a da chegada de novas indústrias para o Polo tudo se transformou. Nosso projeto é agora aumentar os investimentos para chegar aos 100 caminhões diários. Alagoas cresceu e nós crescemos juntos,” disse William.

Cadeia produtiva
Quem comemora também é o Fórum Permanente da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico, responsável pelo setor majoritário no perfil industrial do Polo Multifabril José Aprígio Vilela. O trabalho conjunto entre o Governo e o setor transformou Alagoas em referência nacional, aumentando a cada ano o seu poder de captação de investimentos.
A cadeia produtiva é hoje composta – em todo o Estado – por 67 indústrias transformadoras de plástico, que geram 4.220 empregos diretos. Do valor total, 30 empreendimentos chegaram ao Estado durante o período 2007-2013, responsáveis por injetar mais de R$ 1 bilhão em investimentos, tendo como destaque a nova planta de PVC da Braskem, em Marechal Deodoro.
A Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas é formada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), Senai, Sebrae, Sindicato das Indústrias do Plástico (Sinplast), Braskem, Associação das Empresas do Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante (Adedi), Algás e Associação das Empresas do Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela (Assedi-MD).
A secretária de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Poliana Santa, afirma que o Polo José Aprígio Vilela, por conta de sua infraestrutura e localização, se tornou um diferencial competitivo para a captação de empresas para o Estado, em especial empreendimentos ligados à cadeia produtiva da química e do plástico.
“O Polo de Marechal sempre teve um grande potencial, mas não era explorado. Com um trabalho em conjunto entre o Governo de Alagoas e o setor produtivo, e um apoio especial da Braskem, demos uma nova cara ao Polo, que é uma referência em todo o País. Uma infraestrutura adequada, situada às margens de duas rodovias, somados aos incentivos oferecidos pelo Estado, é tudo que um empresário deseja para implantar o seu negócio”, fala a secretaria.