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Recebe alta da Unidade de Terapia Intensiva do HGE homem que salvou criança de incêndio

14/02/2014
Recebe alta da Unidade de Terapia Intensiva do HGE homem que salvou criança de incêndio

   paciente_jose_da_silva_-hge Na última quarta-feira (12), José da Silva (54 anos) acordou cedo e foi trabalhar. Ele era o encarregado de exercer a manutenção em serralharia de uma garagem no residencial Tabuleiro dos Martins, na Via Expressa. Jamais imaginaria o que aconteceria em seguida.
O serralheiro foi o responsável por salvar uma criança do incêndio que aconteceu em um dos edifícios. “Estava na garagem quando precisei pegar umas ferramentas que estavam próximas ao apartamento dele. A criança estava com as chaves, mas, devido ao nervosismo não conseguia abrir a porta gradeada, ele implorava por ajuda. Imediatamente abri o apartamento, tirei-o de lá e, sem pensar duas vezes, peguei o extintor para tentar apagar o fogo com a ajuda de um vizinho”, contou.
José da Silva chegou ao Hospital Geral desacordado, com um corte profundo no braço esquerdo devido à quebra de vidros no salvamento. “Ele ingeriu muita fumaça e deu entrada na área vermelha do HGE, já inconsciente, com edema de glote, reação proveniente da fumaça do incêndio, foi entubado. Com o agravamento do quadro clínico foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no mesmo dia”, comentou o médico intensivista Diogo Brandão.
Segundo ele, o paciente teve uma intoxicação devido ao período que permaneceu em contato com a fumaça no incêndio. “José da Silva é um homem forte e um herói! Está de alta da unidade de terapia intensiva e em breve estará em casa com seus familiares”, enalteceu.
José da Silva fica emocionado ao discorrer sobre o ocorrido. Pai de dois filhos, ele sabe bem valorizar o que é importante na vida. “Família é tudo. Eu fico imaginando a alegria dos pais ao verem o filho bem. E isto vale muito a pena”, falou.
O paciente foi encaminhado ao hospital Geral pelo Corpo de Bombeiros (CB) que conteve o fogo, além de realizar o resfriamento da unidade habitacional. O apartamento ficou completamente destruído e a criança não sofreu nenhuma queimadura.