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Reunião em Palmeira dos Índios define orientações sobre como utilizar a água

11/12/2013
Reunião em Palmeira dos Índios define orientações sobre como utilizar a água

    Representantes da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e das prefeituras de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas reuniram-se nesta quarta-feira (11) com a juíza da 3a Vara Cível da Comarca de Palmeira dos Índios, Isabele Coutinho Dantas, e com a promotora de Justiça do município, Salete Adorno, para definir a divulgação de orientações sobre como utilizar a água que chega às populações de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas, em cumprimento à decisão judicial prolatada com base em ação civil pública proposta pelo Ministério Público.Isabele Coutinho Dantas
Após ouvir os argumentos da Casal e das duas prefeituras, bem como a manifestação da promotoria, a magistrada pediu que fosse redigida, conjuntamente, uma nota com recomendações sobre como utilizar a água, independentemente da fonte ou procedência, e providenciar a divulgação em emissoras de rádio e em panfletos a serem distribuídos nos órgãos de saúde e nas comunidades que são abastecidas por fontes diversas, como Casal, carro-pipa, barreiros, cacimbas etc.
A nota foi redigida após a reunião e submetida à juíza e à promotora, que a aprovaram com alguns ajustes. Em seguida, o material foi encaminhado à divulgação. O objetivo da iniciativa, de acordo com a juíza Isabele Coutinho, é esclarecer a população sobre como proceder em relação à água, evitando casos de contaminação que possam provocar doenças de veiculação hídrica, como diarreia.
Durante a reunião, o presidente da Casal, Álvaro Menezes, disse que a Companhia vai colaborar com todas as iniciativas que visem esclarecer a população, proteger a saúde das pessoas e proporcionar bem-estar às comunidades usuárias de serviços de abastecimento de água, mesmo que todos os laudos não apontem contaminação da água distribuída pela Casal.
Também se esclareceu que a indicação de presença de turbidez e cor não significam contaminação, até porque os valores apresentados são cíclicos, não superior a duas vezes o limite da Portaria 2.914, do Ministério da Saúde, e decorrem de problemas existentes nos mananciais há anos, os quais a Casal vem reduzindo com melhorias nas estações de tratamento de água.
A juíza também comunicou que será feita uma perícia judicial por empresa especializada, de renome internacional. Para a Casal, tal perícia, de acordo com o presidente Álvaro Menezes, será muito importante para comprovar os laudos apresentados pela Companhia e corrigir falhas que possam existir.
Além da juíza, da promoatora e do presidente da Casal, participaram da reunião, realizada na 3a Vara Cível de Palmeira dos Índios, o procurador geral, o diretor administrativo e a coordenadora de Vigilância Sanitária de Palmeira dos Índios, Sinair Brás Porto, Robson Feitosa Santos e Rebeca Oliveira, respectivamente, a secretária de Saúde de Estrela de Alagoas, Marselha Pinto, o assessor técnico da Vice-presidência de Gestão Operacional da Casal, Jorge Briseno, o superintendente de Negócio do Interior, Antônio Fernando, o gerente e o coordenador técnico da Unidade de Negócio Serrana, José Joaquim Oliveira e Tiago Diógenes, respectivamente, os engenheiros químicos Franklin Bispo e Alfredo Brechó, além do advogado Telmo Calheiros, da empresa de advocacia que presta serviços à Casal.