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Ifal Palmeira marca presença na Bienal Internacional com bate-papo, lançamento de livro e palestra

05/11/2019
Ifal Palmeira marca presença na Bienal Internacional com bate-papo, lançamento de livro e palestra

Teve início na última sexta-feira, 1º, a 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Com o tema: “Livro aberto: Leitura, Liberdade e Autonomia”, o cenário desta edição do evento está sendo o histórico bairro do Jaraguá em Maceió, tendo uma vasta programação até 10/11. O Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, marca presença na programação com palestras, lançamento de livro e um bate-papo sobre literatura.

A expectativa é que, durante os dez dias, mais de 250 mil pessoas passem pela Bienal. O evento é uma realização da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), através da Editora Universitária (Edufal), com o apoio da Prefeitura de Maceió.

Bate-papo: Onde está o clássico no universo dos jovens leitores?

O professor de Língua Portuguesa, Diogo Souza, estará com seus alunos (Rafaela Aquino, Eduardo Costa e José Neto) participantes do Clube de Leitura Passarinhar, em um bate-papo organizado pelos próprios alunos. Com o tema: “Onde está o clássico no universo dos jovens leitores”, a ação será realizada amanhã, 05/11, a partir das 10h30, no Pavilhão das Oficinas. A apresentação será dividida em três etapas: primeiro contato deles com a leitura, até chegar aos clássicos; discussões de livros e dinâmica.

Apresentarei o livro Vésperas, de Adriana Lunardi, em que ela traz de uma forma ficcional/biográfica, a morte de nove escritoras clássicas que fizeram muito sucesso, como: Virginia Woolf, Clarice Lispector e Sylvia Plath”, diz a estudante de Eletrotécnica, Rafaela.

Já Neto abordará o clássico: “A paixão segundo G.H”, de Clarice Lispector. “Escolhi este livro por representar um período importante na minha vida em que, através dele, consegui reencontrar algo que havia perdido. Farei um breve resumo, focando na narrativa caótica e intimista da Clarice, nessa sua busca iminente por algo que ela nunca conseguiu encontrar e o que significava ser uma mulher escritora na ditadura militar”, relata o aluno de Edificações.

Para Eduardo, o livro clássico é um recorte de identidade nacional, por isso é fundamental que se dissemine essa discussão com outros jovens, tirando a ideia de que o clássico é algo incompreensível. “Buscaremos enfatizar o papel do clássico nacional, que é tão desvalorizado no cenário atual. Temos autores brilhantes, histórias fascinantes e deliciosas, mas, mesmo assim, o livro estrangeiro ganha a preferência das massas”, ressalta o estudante de Eletrotécnica.

Palestra: Balaio de Artes/Artifal

O Programa de Extensão Artifal: Balaio de Artes, do professor Daniel Cavalcanti, será o tema da palestra ministrada por ele, na quinta-feira, 7, no Pavilhão das Oficinas (sala 8). O docente explica que trará em sua fala um relato de experiência sobre as ações desenvolvidas através do projeto desde 2017 até 2019.

Traremos esse histórico de anos distintos e apresentaremos isso para a comunidade. O Artifal é um programa de extensão de fomento às artes, por isso abordaremos todas estas oportunidades levadas para o público externo e interno, através de oficinas de música, teatro, dança, apresentações culturais, dentre outros”, adianta Daniel.

Lançamento do livro: Crise e Crítica – Os desafios da educação no Brasil

Nos dias 9 e 10/11, a partir das 19h, será lançado, no Arquivo Público, o livro: “Crise e Crítica – Os desafios da educação no Brasil”, cuja organização é da pró-reitora de Ensino do Ifal, Cledilma Costa. No livro, consta um capítulo escrito pelo professor do Ifal Maceió: Márcio Yabe e pela professora do campus Palmeira: Sheyla Marques, sobre aspectos das políticas educacionais de dois Estados Sociais: Finlândia e Brasil; buscando as diferenças e similitudes entre políticas públicas da educação desses dois países.

Trata-se de uma pesquisa comparativa com breve apresentação de caso sobre as reformas exitosas no campo da educação que ocorreram nesse país do norte-europeu, que tiveram início no final da década de 1960 e início dos anos 1970. Os resultados evidenciam de forma clara a maneira como políticas públicas são conduzidas e classificadas dentro da esfera pública”, explica Sheyla.