Geral
Alta no varejo ante junho é melhor desempenho para julho desde 2013, diz IBGE
A alta de 1,0% nas vendas do comércio varejista em julho ante junho foi o melhor desempenho do setor para o mês desde 2013, quando tinha crescido 2,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já são três meses de avanços seguidos, período em que o varejo acumulou um aumento de 1,6%.
Em relação a julho de 2018, o varejo cresceu 4,3% em julho deste ano, a maior taxa para o mês também desde 2013, quando houve elevação de 6,1%. No entanto, a magnitude do crescimento foi impulsionada pelo efeito calendário, apontou Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE.
“A despeito da recuperação do comércio varejista, a magnitude da taxa ante julho de 2018 deve ser relativizada pelo efeito calendário, teve um dia útil a mais em julho deste ano”, ressaltou Isabella.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, a alta de 0,7% nas vendas em julho ante junho representou o quinto mês seguido de crescimento, acumulando avanço de 3,0% no período.
Em relação a julho de 2018, as vendas do varejo ampliado subiram 7,6%, melhor desempenho para o mês desde 2012, quando houve crescimento de 10,2%.
Revisões
O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em junho ante maio, de uma alta de 0,1% para avanço de 0,5%. O resultado de maio ante abril também foi revisto, de estabilidade (0,0%) para alta de 0,1%. O desempenho de abril ante março passou de -0,4% para -0,3%, enquanto o de março ante fevereiro saiu de 0,1% para 0,2%.
Segundo Isabella Nunes, a forte revisão ocorrida nas vendas do varejo foi provocada tanto pela metodologia de ajuste sazonal, já que as vendas cresceram 1,0% em julho ante junho, mas, principalmente, pela entrada de novos dados de informantes do setor de combustíveis, que chegaram com atraso.
As vendas de combustíveis tinham recuado 1,4% em junho ante maio, na divulgação anterior. Na divulgação desta quarta-feira, o desempenho do setor em junho ante maio foi revisto para um avanço de 1,1%, uma diferença de 2,5 pontos porcentuais.
“São dados que não chegam a tempo da divulgação”, explicou Isabella. “A empresa não manda. Quando recebemos, nós trocamos”, completou.
A taxa do varejo ampliado – que inclui as atividades de veículos e material de construção – em junho ante maio foi revista de uma estabilidade (0,0%) para alta de 0,2%. O resultado de maio ante abril saiu de 0,5% para 0,6%.
Autor: Daniela Amorim
Copyright © 2019 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia
-
4'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal
-
5CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor