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Viagem pela Economia

31/08/2019
Viagem pela Economia

“… as ideias dos economistas e dos filósofos políticos, estejam elas certas ou erradas, têm mais importância do que geralmente se percebe. De fato, o mundo é governado por pouco mais do que isso.Os homens objetivos que se julgam livres de qualquer  influência intelectual são, em geral, escravos de algum economista defunto”. John Maynard Keynes ( 1883/1946).E arrremata: A longo prazo todos estaremos mortos”.

No dia cinco de setembro, no Hotel  Jatiúca, o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon/AL), Marcos Antonio Moreira Calheiros, apresentará o preclaro palestrante Economista ( Mackenzie), Luiz Alberto Machado) que, por sinal, já visitou às Alagoas por diversas vezes. Ele especializou-se em  Desenvolvimento Latino.Americano pela Boston University, mestre em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa ( Portugal, 2012), além de autor de várias teses de doutorado no exterior e nas universidades brasileiras.

Diga-se, de passagem, naquela efeméride alvissareira dar-se-á o lançamento de seu novel livro intitulado Viagem pela Economia e, portanto, apresentará sua obra convidando os colegas economistas alagoanos ao debate salutar  àquele momento festivo. E, por certo, sua explanação será coroada de êxito pela sua versatilidade que lhe é peculiar.

Seu compêndio acadêmico, por sua vez, fora prefaciado pelo renomado Manuel Enriquez Garcia, Professor Sênior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de USP, bem como presidente da Ordem dos Economistas do Brasil (SP). E, sendo, assim, reproduzo o que escrevera com muito gabarito a respeito do novo livro do colega.

“ O Autor pontua que, mesmo antes de se iniciar a viagem, deve ser introduzida a Escola de Salamanca por considerar que ela foi a primeira a tratar de temas como: justiça nas trocas, valor, preço e estima comum, moeda e inflação, usura, câmbio e juros. Com isso em mente, o livro inicia a sua primeira etapa da viagem, tendo como estação de partida a Escola Mercantilista, sua primeira  parada é na  Escola Fisiocrata, e na segunda, na Escola Clássica. Na segunda parada, o Autor pondera que, depois de ter percorrido a primeira  etapa da viagem, é necessário  realizar uma conexão que antecede a próxima etapa e que corresponde à fase de transição entre o pensamento econômico antigo, que dava mais ênfase a os aspectos ligados à produção de riqueza, e ao pensamento econômico moderno, que passa a dar mais ênfase aos aspectos  ligados à distribuição da riqueza”.

Vê-se no Sumário,Breve viagem pela histórica do pensamento econômico; no Capítulo II – Pensamento econômico antigo -; Transição entre o pensamento econômico antigo e o pensamento moderno; Pensamento econômico moderno; Pensamento econômico contemporâneo; Notas Finais, relação do Prêmio Nobel de Economia e vasta Referências.

Afora isso, o escritor-economista-acadêmico Luiz Alberto Machado questiona em detalhes sobre as temáticas: Quesnay e os fisiocratas; Adam Smith e a riqueza das nações; A extraordinária contribuição de David Ricardo; Malthus e o alerta demográfico; Jean-Baptiste Say e a Lei dos Mercados. Enfatiza,portanto, Os socialistas utópicos ( ou pré-marxistas); Stuart Mill e o utilitarismo.Ademais, Karl Marx e a contestação do capitalismo; Jevons, Menger e Walras e a Revolução Marginalista; Alfred Marshall e a Escola Neoclássica; Max Weber, e a Escola Institucionalista Alémã e Keynes e os kenysianos. Dir-se-ia após leitura da obra em epígrafe, trata-se de um passeio saudosista pelas Escolas Econômicas. E, ao mesmo tempo, faz lembrar os mestres de ontem e de hoje. Parabenizo o professor pela brilhante iniciativa de trazer à tona a saga econômica contemporizada.