Dá para produzir um curta-metragem apenas com um smartphone? Para os alunos que integram o projeto de extensão Balaio de Artes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, dá sim! O Balaio é vinculado ao programa institucional e extensionista: Artifal. Em seus primeiros meses de execução em 2019 trouxe uma gama de atividades intra e extraescolar, cumprindo o objetivo de trabalhar com diferentes áreas das artes: audiovisual (cinema), teatro e música.

Dentro do projeto idealizado pelo professor de Artes, Daniel Cavalcanti, funcionam, também, as “Experiências Sonoras”, que trabalham o movimento de corpo, o canto e a utilização de objetos para a emissão de diferentes sons, além da realização de oficinas de músicas. O teatro teve seu espaço garantido com a participação de bolsistas e voluntários do Balaio. Eles são responsáveis pela montagem da peça teatral: “Barnabrabo: mentiras e valentias nas noites do sertão”.

E a sétima arte? O Núcleo de Cinema do campus Palmeira está em constante atuação. Nesta terceira ação do Balaio de Artes, foram promovidas oficinas de produção de vídeo com smartphones e, também, a elaboração de um curta-metragem, ainda em andamento e sendo executado na Escola Municipal Oásis, localizada no bairro Alto do Cruzeiro, em Palmeira dos Índios.

As três ações atraíram um público de cerca de 55 pessoas, a maioria alunos do campus dos cursos técnicos de Edificações, Eletrotécnica, Informática e Segurança do Trabalho. Em relação à comunidade externa, houve a participação de diferentes públicos e em diferentes faixas etárias, a exemplo da contadora de histórias, Adriana Omena, que aderiu às oficinas promovidas pelo Núcleo de Cinema.

“No segundo semestre, reiniciaremos as atividades em 7 de agosto. O Balaio de Artes concentrará suas ações fora do campus, com novas oficinas oferecidas pelo Núcleo de Cinema para estudantes da Escola Municipal Professor Douglas Apratto. As Experiências Sonoras e o Teatrifal realizarão suas atividades no Colégio Estadual Humberto Mendes. Teremos muitas novidades a partir do próximo mês”, adianta o professor, Daniel Cavalcanti.

A mudança do projeto para a escola estadual Humberto Mendes foi aceita de braços abertos pela equipe de profissionais que compõem a unidade de ensino. Lá, eles terão uma sala exclusiva para execução de suas atividades. “Fomos muito bem recepcionados por André Gaudino, diretor da escola. A partir da próxima semana, levaremos nossos instrumentos musicais e demais equipamentos para o colégio, local onde ocorrerá uma nova trincheira de atuação com a música e a arte cênica”, conta Daniel.

Outros objetivos do projeto vinculado ao Artifal, para este ano, estão a promoção de aulas de violão para o público externo (em local ainda a ser definido) e a realização de oficinas de musicalização infantil para alunos do ensino fundamental da Escola Oásis.

“Dessa forma, o Artifal pretende cumprir seu papel, enquanto programa de extensão, levando alternativas e o fomento das artes para a comunidade palmeirense, contribuindo com suas ações, na mobilidade dos polos culturais nesses espaços escolares”, conclui Daniel, docente e idealizador do Balaio de Artes.