Geral
Deltan Dallagnol, o laranja de Moro.
Desde quando comecei a escrever sobre o mundo jurídico e político sempre me posicionei a favor da legalidade. Em todos os meus posts mantive cautela em relação às ações do juiz, e ativista Sergio Moro e seu comparsa Dallagnol.
Há muitas implicações no vazamento de conversas entre integrantes da força-tarefa da Lava jato e o ministro da Justiça. O pior caminho para tentar analisá-las é o das paixões: de um lado, o petismo cego e, de outro, o lavajatismo fanático.
Quem é bolsonarista ou simpatizante passa pano para evidências concretas, nas conversas veiculadas pelo site The Intercept Brasil, de que as relações entre Moro e os procuradores da Lava Jato, sobretudo Deltan Dallagnol , ultrapassaram os limites da Constituição e do Código de Ética da Magistratura.
Os adeptos cegos do petismo e consequentemente eleitores de Lula ignoram que as conversas foram extraídas de forma ilegal, tudo o que sempre criticou (muitas vezes, sem razão) na Operação Lava Jato. Omite ainda que a condenação de Lula foi ratificada por duas instâncias colegiadas.
O fato central é que não podemos aceitar é que, em nome do combate à corrupção, agentes públicos exorbitem suas funções institucionais, pois isso compromete, sim, suas ações.
Quando Moro liberou para a imprensa gravação de diálogo entre Lula e Dilma os petistas, com razão protestaram, pois foi cometida uma ilegalidade com o objetivo de afastar Lula da corrida presidencial e naquele momento o mesmo juiz disse “que ficou consternado com polêmica sobre sua atuação no caso, mas defende que conteúdo dos diálogos devia ser tornado público”.
Agora Moro prova do mesmo veneno pois foi hackeado e exposto aos seguidores . A história está apontando que ele como investigador e julgador da corrupção brasileira foi juiz parcial e ativista.
Neste onze de Junho , a aura de herói de Moro, fica abalada. Que o povo brasileiro aprenda : agentes públicos não são salvadores da Pátria
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