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Socióloga e professora aposentada da Ufal lança livro Solidariedade Educacional
No estado que ainda lidera o ranking nacional de analfabetismo, com uma taxa de 18,2%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio deste ano, é imprescindível discutir a educação de forma inclusiva. Com este propósito, a socióloga e professora aposentada da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Ruth Freitas, lança na sexta-feira (31), às 19h, na Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes (Apalca), no Centro de Palmeira dos índios, o livro Solidariedade Educacional: uma leitura da educação pública no Brasil.
A obra, que trata de problemas cruciais, como o analfabetismo funcional – quando não se compreende o que se ler – e o analfabetismo social, faz uma reflexão para que a sociedade deixe o silêncio e lute por uma educação pública gratuita e de qualidade. Isso porque, segundo ressalta a autora da obra, assegurar o acesso à escola é um direito constitucional, que deve ser assegurado pelo poder público, desde o Ensino Fundamental até o Superior.
Ruth Freitas salienta no livro Solidariedade Educacional, que além de construir escolas em tempo integral, é necessário, primordialmente, valorizar o professor, qualificando-o periodicamente. A socióloga e professora aposentada da Ufal também evidencia que é necessário assegurar salários condignos com a missão abraçada pelos educadores, além de exigir que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), seja aplicado pelos gestores públicos de forma eficaz.
Ao longo de toda a obra, os leitores poderão conferir como o sistema educacional nacional é tratado e quais as principais contribuições de pedagogos brasileiros para qualificar e inovar no modo de fazer educação pública no Brasil. Ruth Freitas também apresenta a contribuição do poder Judiciário para que a educação pública seja assegurada, sem que o Executivo negligencie esse direito essencial ao desenvolvimento de milhares de crianças e jovens em todo o país.
“Costumo dizer que um povo mudo, não muda. Por isso mesmo, esta obra procura suscitar na sociedade o espírito de luta para assegurar que o direito à educação pública e de qualidade seja garantido. A educação é a base para o desenvolvimento de todo cidadão e os pais e professores devem atuar de mãos dadas, exigindo esse direito constitucional, que é primordial para abandonar a escuridão do subdesenvolvimento”, salienta a autora de Solidariedade Educacional.
Ruth Freitas evidencia, ainda, que o livro de sua autoria apresenta um leitura circular, analisando os programas implementados pelo Ministério da Educação (MEC), mas, que segundo a escritora, ainda são insuficientes para efetivar uma educação totalmente inclusiva. “Apresento como a educação pública brasileira é implementada, mas, convido a sociedade a lutar por ela com entusiasmo, porque acredito ser um instrumento de libertação social e econômica, incluidora de todos no todo, respeitando sua diversidade”, ressalta.
*A autora* – Ruth Freitas de Assis Nunes é socióloga e professora aposentada da Ufal, onde lecionou a disciplina sociologia. Professora de carreira, iniciou suas atividades na alfabetização de crianças, passando pelo Ensino Médio e ingressando, posteriormente, na vida acadêmica. Crítica contumaz do descaso com o ensino público brasileiro, dedica grande parte de seu tempo a estudar mecanismos que qualifiquem a educação, a qual, de acordo com ela, é o alicerce para a abandonar o subdesenvolvimento.
*Serviço:*
*O Que:* Lançamento do livro Solidariedade Educacional
*Onde:* Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes (Apalca) – Rua Major Cícero de Góes Monteiro, 79, Centro – Palmeira dos índios/AL
*Quando:* Sexta-feira (31/05/2019) – às 19 horas
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