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Inovação em energia eólica “made in Germany” será apresentada em Maceió

29/05/2019
Inovação em energia eólica “made in Germany” será apresentada em Maceió

O I ETA Ambiental Mercantil Internacional 2019 – Encontro Tecnológico Ambiental de Alagoas, que acontece nos dias 13 e 14 de junho, em Maceió, com o apoio da Federação das Indústrias (Fiea), traz uma inovação tecnológica: os aerogeradores para uso residencial, industrial, comercial e rural.

A novidade está chegando ao Brasil por meio da SmartSET Energia Tecnologia. o sócio, diretor comercial e de Operações da empresa, Felipe Fussi, destaca a importância de falar sobre o potencial eólico brasileiro, que em breve estará acessível aos pequenos consumidores por meio de aerogeradores de pequeno porte de alta eficiência.

“E isso torna, principalmente em regiões do Nordeste brasileiro, o investimento muito atrativo, potencializando instalações híbridas, unindo o potencial fotovoltaico da região e do país ao potencial eólico do chamado Low Wind (ventos baixos, em tradução livre)”, disse ele.

Ainda segundo Felipe, este potencial permite identificar vários nichos de mercado a ser explorados. “Seja em regiões litorâneas, montanhosas, de campos abertos ou mesmo nos topos de edifícios, em centros urbanos”, acrescenta.

O sócio da SmartSET disse que inovação tecnológica e o estado de Alagoas formam uma ótima combinação. “Uma bela receita para bons negócios”.

No mês passado, a revista ISTOÉ mostrou que os “cata-ventos gigantes” fazem cada vez mais parte da paisagem brasileira, e que a tecnologia tem se tornado mais eficiente graças à rápida evolução dos equipamentos. Ainda segundo a publicação, a qualidade dos ventos do Brasil sopra a favor. Felipe confirmou que o Brasil já vem desenvolvendo algumas tecnologias para o setor eólico.

A SmartSET levará ao evento equipamentos com melhores condições de “colher” a energia eólica, segundo Felipe. Ele contou que isto se deve, principalmente, à engenharia aplicada aos equipamentos: composição dos materiais construtivos, custos de manutenção e eficiência na conversão da energia cinética em energia elétrica, além da variedade de aplicações dos sistemas.

 

Bons ventos

 

As tecnologias apresentadas no I ETA Ambiental Mercantil Internacional 2019, em Alagoas, são das empresas alemãs Vertikon (tecnologia híbrida, que combina energia eólica com energia fotovoltaica), LWS GmbH (tecnologia horizontal para áreas urbanas) e Enbreeze GmbH (turbinas eólicas de tamanho bem menor do que as chamadas de tamanho padrão, alta perfomance energética, para indústrias).

“Falar sobre essas tecnologias neste evento, onde teremos vários formadores de opinião presentes, pode ajudar a desmistificar a crença de que o Low Wind não seja um bom investimento. E acredito que isso pode alavancar o uso desta solução que tanto tem a contribuir no cenário de GD [geração distribuída] nacional”.

Existem boas perspectivas para o Brasil. Em um levantamento feito pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, em inglês) e divulgado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o Brasil passou a ocupar a oitava posição, em 2017, no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica. Para Felipe, isto pode significar que, a longo prazo, o cenário brasileiro esteja dominado pela energia eólica.

“O país tem os melhores ventos para produção de energia, principalmente na costa do Nordeste. E os últimos estudos mostram que o potencial é maior que todo o consumo anual atualmente. Portanto, é natural que essa fonte domine o cenário da geração a longo prazo”.

Para Felipe, contribuir para a saúde do planeta é motivo de grande satisfação. “A oportunidade de, atualmente, estar diretamente ligado à área de geração de energia através de fontes renováveis é uma realização pessoal. Por contribuir por um crescimento sustentável e empoderar os consumidores que hoje estão atados a um único fornecedor”.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site da Federação das Indústrias – www.fiea.com.br. Basta clicar no banner e preencher o formulário.