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IPC-S sobe 0,69% na 3ª quadrissemana de abril ante 0,79% na anterior, diz FGV

23/04/2019

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou de 0,79% para 0,69% da segunda quadrissemana de abril para a terceira medição do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, dia 23.

Quatro das oito classes de despesa registraram decréscimo no período, com maior contribuição do grupo Transportes (1,30% para 1,04%). Nesta classe de despesa, a maior influência para o arrefecimento foi de etanol, cuja taxa passou de 3,05% para 1,30%.

Também registraram desaceleração da segunda para a terceira quadrissemana de abril os grupos Habitação (0,55% para 0,39%), com destaque para tarifa de eletricidade residencial (1,97% para 1,18%); Alimentação (1,04% para 0,89%), que teve maior contribuição de frutas (4,02% para 2,40%); e Comunicação (0,16% para 0,11%), com influência de pacotes de telefonia fixa e internet (0,76% para 0,43%).

Por outro lado, registraram acréscimo nas taxas de variação no período os segmentos Vestuário (0,95% para 1,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,72%), Educação, Leitura e Recreação (0,30% para 0,35%) e Despesas Diversas (0,44% para 0,48%). Nesses grupos, a maior contribuição para aceleração partiu dos itens acessórios do vestuário (0,85% para 1,49%), medicamentos em geral (0,90% para 1,36%), show musical (2,18% para 2,65%) e bilhete lotérico (16,13% para 23,66%), respectivamente.

Influências individuais

As maiores contribuições individuais para o arrefecimento do IPC-S na terceira quadrissemana de abril foram tarifa de táxi (que manteve a taxa de -2,02%), bombons e chocolates (-5,09% para -6,81%), maçã (-4,69% para -4,79%), alimentos preparados e congelados de carne bovina (-1,46% para -3,20%) e contrafilé (mesmo com a deflação menor, de -3,34% para -2,77%).

Já as principais influências individuais de alta foram tomate (29,96% para 31,55%), gasolina (mesmo com a desaceleração, de 3,24% para 2,78%), tarifa de ônibus urbano (apesar do arrefecimento nas taxas de variação, de 2,31% para 1,96%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,64%), além de energia elétrica.

Autor: Thaís Barcellos
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