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IGP-DI de março fica em 1,07%, ante alta de 1,25% em fevereiro, diz FGV

08/04/2019

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou elevação de 1,07% em março, ante um aumento de 1,25% em fevereiro, divulgou nesta segunda-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou pouco abaixo da mediana de 1,08% das expectativas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de 0,85% a 1,35%.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 2,41% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 8,27%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve avanço de 1,35% em março, após a alta de 1,79% registrada em fevereiro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve um aumento de 0,65% no mês passado, após 0,35%. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,31% em março, após uma elevação de 0,09% anteriormente.

O período de coleta de preços para o índice de março foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado medidos pelo IPA Agrícola subiram 3,02% em março, após a alta de 4,38% em fevereiro, dentro do IGP-DI. Já os produtos industriais, mensurados pelo IPA Industrial, desaceleraram o ritmo de elevação para 0,80% no mês passado, depois de alta de 0,95% no atacado anteriormente.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,70% em março, ante um aumento de 1,77% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários cresceram 0,68% no mês passado, após subirem 0,16% antes. Os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 1,75% em março, depois da elevação de 3,85% em fevereiro.

Núcleo do IPC-DI

O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de março subiu 0,32%, após um aumento de 0,35% em fevereiro. O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação 0,97% no ano e de 3,92% em 12 meses.

Autor: Daniela Amorim
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