Geral
Alimentação e bebidas sobem 0,90% em janeiro e geram maior impacto no IPCA
O grupo Alimentação e Bebidas registrou aumento de preços de 0,90% em janeiro, após a alta de 0,44% em dezembro. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O conjunto de preços, que responde por cerca de 25% das despesas das famílias, passou de um impacto de 0,11 ponto porcentual para a inflação de dezembro para 0,22 ponto porcentual no IPCA de janeiro.
O grupo teve o maior impacto na inflação, responsável por mais de dois terços da taxa de 0,32% registrada em janeiro.
Os preços dos alimentos para consumo no domicílio cresceram 0,97% em janeiro, após já terem subido 0,50% em dezembro.
As famílias pagaram mais em janeiro por feijão carioca (19,76%), cebola (10,21%), frutas (5,45%) e carnes (0,78%). O leite longa vida subiu 2,10%, contribuindo com 0,02 ponto porcentual para o IPCA de janeiro, após cinco meses consecutivos de quedas.
Por outro lado, houve redução expressiva nos preços do tomate (-19,46%), o que ajudou a conter a alta do grupo Alimentação e bebidas.
A alimentação fora de casa acelerou o ritmo de alta, passando de aumento de 0,33% em dezembro para 0,79% em janeiro. Os destaques foram as altas do lanche consumido fora de casa, que passou de 0,72% em dezembro para 0,91% em janeiro, e a refeição fora de casa, que acelerou de 0,08% para 0,90%.
Autor: Daniela Amorim
Copyright © 2019 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia
-
4CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
5'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal