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Omega fecha acordo para compra de complexo eólico na Bahia por R$ 1,9 bi
A Omega Geração, uma das empresas líderes em energia renovável no Brasil, assinou hoje um acordo vinculante para adquirir 100% do Complexo Eólico Assuruá, no interior da Bahia, que pertencia ao Fundo de Investimentos em Participações (FIP) IEER.
Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Omega também anunciou um acordo de direito de primeira oferta para adquirir os projetos a serem desenvolvidos pelo FIP IEER na região.
O Complexo Assuruá tem capacidade instalada de 303 MW e é formado por 13 centrais eólicas vencedoras dos leilões de energia de reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial em abril de 2016 e fevereiro de 2018, respectivamente.
Além disso, o FIP IEER possui na mesma região uma área vasta com potencial de desenvolvimento de ativos de geração eólica e solar superior a 2,0 GW, projetos sobre os quais a Omega Geração passa a ter o direito de primeira oferta na aquisição após entrada em operação dos ativos.
O preço total da aquisição (enterprise value) foi avaliado em R$ 1,9 bilhão e será pago por meio da assunção de dívida líquida no valor de R$ 1,018 bilhão mais pagamento com recursos de caixa e linhas de financiamento.
O comunicado detalhada que 28% da parcela em caixa poderá ser paga em ações, em até três anos, a critério da Omega. Os valores mencionados poderão sofrer ajustes em função de variação de capital de giro dos ativos entre a data atual e a data final da aquisição e correção monetária das parcelas diferidas.
Com a aquisição destes 303 MW e dos complexos eólicos Delta 5 e Delta 6, a Omega superará a marca de 1GW de capacidade operacional.
“O Complexo Assuruá tornou-se 100% operacional no início desse ano e, de forma cautelosa e abrangente, conduzimos nos últimos meses o trabalho
de diligência para poder finalmente concluir a negociação nesta data com a convicção de termos adquirido ativos de alta qualidade técnica em região de ótimo recurso eólico”, afirmou o presidente da Omega, Antonio Bastos Filho, no comunicado.
“Com ventos médios de 9,73 m/s, o desempenho dos projetos tem validado nossos estudos e o perfil da incidência eólica naquela região tem complementariedade sazonal e diária ao portfólio eólico da Omega. Os recursos sólidos com máquinas de primeira qualidade tornam o cluster altamente atraente, além do grande potencial de expansão na região”, acrescentou.
Autor: Circe Bonatelli
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