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Taxas de juros recuam após IPCA-15, mas viram e sobem com dólar e risco externo
Os juros futuros começaram esta terça-feira, 23, com viés de baixa, influenciados pela alta de 0,58% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) em outubro, abaixo da mediana positiva de 0,63% esperada pelo mercado. As taxas, porém, passaram a exibir viés de alta, em linha com o ajuste de alta do dólar ante o real em meio à aversão ao risco nos mercados internacionais.
Os ajustes de alta dos ativos locais antecedem a divulgação de pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo sobre intenções de votos para presidente no Jornal Nacional, da tevê Globo, na noite desta terça.
Em relação ao IPCA-15, o avanço de 0,58% neste mês ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 0,40% e 0,68%. Em setembro, o avanço foi bem menor, de 0,09%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula um aumento de 3,83% no ano e de 4,53% em 12 meses, levemente acima do centro da meta de inflação deste ano, de 4,5%.
Às 9h47 desta terça-feira, o DI para janeiro de 2021 marcava 8,35%, de 8,34% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 estava em 9,47%, de 9,41%, enquanto o vencimento para janeiro de 2025 exibia 10,01%, de 9,94% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,03% neste horário, a R$ 3,6890. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,03%, a R$ 3,6915.
Autor: Silvana Rocha
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