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Natação feminina brasileira faz história nos Jogos Olímpicos da Juventude

11/10/2018

Pela primeira vez na história uma equipe brasileira feminina de revezamento subiu ao pódio em um grande evento internacional. O quarteto formado por Ana Vieira, Fernanda Goeji, Malu Pessanha e Rafaela Raurich conquistou a medalha de prata no revezamento 4×100 metros livre, ficando atrás apenas da Rússia, nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires.

Com o feito das meninas, agora todos os oito atletas da seleção brasileira que estão em Buenos Aires subiram ao pódio da competição ao menos uma vez. “É uma sensação incrível, não sei nem descrever direito. Não consigo parar de sorrir. A gente fez história”, comentou Malu, feliz da vida com sua primeira medalha no torneio.

Para Rafaela, a conquista vai ajudar bastante as nadadoras e mostra que o trabalho está sendo bem feito. “A gente sabia que a medalha era possível e que a Rússia estava com time bem forte. A gente sempre acreditou e conseguimos esse feito inédito. Acho que isso vai nos motivar para treinar mais e representar o Brasil em competições internacionais”, comentou.

Apesar da juventude, elas sonham em chegar aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e sabem que a parceria que foi vitoriosa na Argentina pode gerar frutos. “Nós não treinamos juntas, pois cada uma vem de um clube. Então ficamos unidas e isso transmite confiança uma para outra. Estamos convivendo juntas no quarto”, explicou Ana.

Quando estão na Vila Olímpica, elas procuram fazer coisas para relaxar a mente e ajudar a diminuir a ansiedade. Na véspera da competição, aproveitaram para colorir desenhos. “A gente escuta bastante música no quarto e isso ajuda a descontrair um pouco. Essas coisas fazem com que o estresse fique menor”, revelou Rafaela.

FAÇANHA – O ginasta brasileiro Diogo Soares conquistou a medalha de bronze no individual geral. Ele ficou atrás apenas de Takeru Kitazono, do Japão, e Sergei Naidin, da Rússia. A prova foi emocionante e o garoto de Piracicaba deixou fora do pódio potências como Estados Unidos, Grã-Bretanha e China.

“Meu sonho sempre foi conseguir uma medalha. No começo não pensei na nota ou pontuação, pensei apenas na minha ginástica e executando o que eu treinei. Fico feliz por estar no meio dessas potências. Na hora que a bandeira subiu, foi uma felicidade imensa”, disse.

Autor: Paulo Favero
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