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Levir chega e dá recado para a torcida do Atlético-MG: ‘Podem comprar remedinhos’
Levir Culpi foi apresentado nesta quinta-feira como o novo técnico do Atlético-MG, em substituição a Thiago Larghi. E na quinta vez em que trabalha no clube, o paranaense, de 65 anos, esbanjou bom humor. “Quando entrei aqui, senti aquele friozinho. Trabalhar no Atlético-MG sempre tem confusão. Podem comprar os remedinhos, porque vai ter emoção”, disse o treinador, que retorna após três anos, com contrato até dezembro de 2019.
Em sexto lugar no Brasileiro, com 46 pontos, 13 atrás do líder Palmeiras, Levir disse que vai usar os nove jogos restantes na competição para “conhecer” os jogadores. “Vamos tomar decisões para o ano que vem. Aí, vamos fazer uma pré-temporada intensa, em um ambiente diferente, trabalhar com amor e com carinho.”
O treinador afirmou não entender o motivo pelo qual o Atlético-MG não está brigando por títulos. “É preciso chegar, fechar o grupo, ter um bom ambiente de trabalho, dar uma leitura fácil de jogo para o atleta e colocar o cara no lugar certo em campo. Nada de tática complicada. Venho para cá para ser campeão. Não consigo entender um clube como o Atlético-MG fora das conquistas.”
Levir fez questão de relembrar as vitórias épicas sobre Flamengo e Corinthians, por 4 a 1, na Copa do Brasil de 2014, e o título conquistado sobre o Cruzeiro naquele torneio. “O que foi aquilo. É isso que temos de trazer de volta. A torcida pode vaiar, mas tem de estar no campo. Isso motiva o grupo a correr atrás das vitórias.”
O experiente treinador esteve no Atlético-MG pela primeira vez em 1994. Após sair em 1995, voltou em 2001 e ficou até 2002. Retornou ao Atlético-MG em 2006, quando comandou o time na conquista da Série B, ficando até 2007. A última passagem começou em 2014, após a demissão de Paulo Autuori, e durou até 2015, quando foi vice-campeão brasileiro.
Depois que deixou o Atlético-MG, no fim de 2015, Levir passou por Fluminense, Santos e Gamba Osaka, do Japão. No clube asiático, foram sete meses, com quatro vitórias, três empates e dez derrotas, em 17 partidas, somando 29% de aproveitamento. Ele tinha contrato de mais um ano, mas rescindiu o compromisso.
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