Política
Tucanos são maioria nos bastidores do debate entre presidenciáveis
Enquanto nos primeiros dois debates os candidatos foram acompanhados de suas claques, no terceiro encontro, promovido neste domingo, 9, por TV Gazeta, Estadão, Jovem Pan e Twitter, os presidenciáveis trouxeram menos convidados. Apesar da plateia cheia, apenas o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, veio acompanhado de sua esposa, candidatos e aliados. Nenhum dos candidatos a vice compareceu ao evento.
Entre os tucanos presentes no auditório da TV Gazeta, cuja capacidade de 300 pessoas estava completa, estavam o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), os deputados Ricardo Tripoli e Mara Gabrilli, candidatos ao Senado em São Paulo pelo PSDB, Silvio Torres, tesoureiro do partido, além de lideranças e candidatos da sigla.
A esposa de Geraldo Alckmin, Lu Alckmin, também está presente e sentou-se em uma fileira afastada do palco. Nas poltronas da frente estão os marqueteiros e auxiliares mais próximos do candidato do PSDB.
A candidata da Rede, Marina Silva, trouxe cinco de seus coordenadores mais próximos e nenhuma claque. Ao contrário dos últimos dois debates, nem o vice chapa, Eduardo Jorge, acompanhou o embate.
Ciro Gomes contou com a presença da namorada, Gisele Bezerra, que se sentou na primeira fileira e, vez ou outra, comunicava-se com o candidato no intervalo. Também estiveram presentes o candidato ao senado pelo PDT, Antonio Neto, e a candidata a vice governador pela sigla Gleides Sodré. A ausência mais sentida entre os trabalhistas foi à do presidente da legenda, Carlos Lupi, que esteve doente e não pode comparecer.
Candidata ao governo paulista pelo PSOL, professora Lisete, veio acompanhando seu presidenciável, Guilherme Boulos. Além dela, o presidente do partido, Juliano Medeiros, e o deputado federal Ivan Valente também marcaram presença, a convite do candidato ao Planalto. Todos portavam um adesivo da vereadora Marielle Franco, cujo assassinato, como lembrou o presidenciável durante o debate, segue sem solução e faz aniversário de seis meses.
Henrique Meirelles, candidato do MDB, veio acompanhado de uma equipe de auxiliares e também não trouxe claque. Nem sua esposa, Eva Missine, compareceu ao local.
O PT não enviou representantes dessa vez, assim como o PSL de Jair Bolsonaro. Nos últimos debates, o militar da reserva foi quem trouxe mais convidados. No entanto, apoiadores do deputado federal e militantes do PSL promoveram um ato com carros de som, na Avenida Paulista, em frente ao prédio da TV, antecedendo o debate.
Talvez como reflexo dos discursos mais contidos dos próprios candidatos, principalmente depois do atentado à faca sofrido por Bolsonaro, a plateia pouco reagiu aos comentários dos participantes, apesar da lotação do auditório.
Um dos poucos momentos em que algum burburinho foi ouvido na plateia foi quando Meirelles se confundiu e declarou ser um “absurdo mulheres ganharem mais do que homens” ao exercerem cargos parecidos. Em outro, dois auxiliares de Alckmin tentaram puxar aplausos, sem sucesso.
Autor: Pedro Venceslau, Marianna Holanda e Gilberto Amendola (Colaborou Paula Reverbel)
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