Política
Mulheres realizam ato contra o fascismo, machismo, racismo e a LGBTfobia neste sábado em Maceió
No dia 29 de setembro as mulheres brasileiras vão às ruas, indignadas contra o ataque retrógrado dos que avançam na misoginia e no obscurantismo e sonham com a volta da Idade das Trevas em pleno século XXI. o Ato – Elas marcham e dizem #EleNão! #EleNunca! -, acontecerá a partir das 15h com uma caminhada do Alagoinhas ao Posto 7 (Pajuçara-Jatiúca).
De acordo com a professora do Centro de Educação da UFAL e candidata a deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Sandra Lira, os movimentos de Mulheres e os movimentos LGBTI+ estão unificados e conquistaram a adesão de outros movimentos organizados da sociedade civil, centrais sindicais, movimentos do campo e da periferia e os movimentos culturais, especialmente os de matriz afro-indígena.
“O ato é a resposta à indgnação das mulheres e da sociedade contra os preconceitos, discriminações e violências perpetradas contra as Mulheres, pessoas LGBTI+, Negros e Indígenas apoiadas pelo candidato que destila Ódio e faz incitação ao crime freqüentemente”, explicou Sandra Lira.
Segundo a Professora Sandra Lira o fracasso e a incapacidade do aparato de Polícias, Ministério Público, Judiciário e Forças Armadas, em tratar do avanço do crime organizado que traz sequelas graves e aumento da violência nas periferias e comunidades pobres deixa parte da sociedade desesperada e à mercê de um discurso demagógico e nazifascista.
Para Sandra Lira, governo forte é o que cumpre e faz cumprir as Leis. E felizmente a máscara do demagogo perigoso está caindo porque a própria chapa tem dado declarações que expõe a índole autoritária e sobretudo, a falta de soluções para a população. “O desrespeito contra as mulheres, especialmente nos últimos atos de campanha dessa candidatura deixam claro que definitivamente o Brasil deve rejeitar o fascismo. #EleNão! #EleNunca !”.
Após a caminhada haverá um Ato show no Posto 7 com artistas que irão representar a diversidade cultural, étnico-racial, de gêneros e de diversidade sexual. “O candidato do Ódio vende a falsa ideia de que é forte e acabará com a violência e insegurança, aplicando mais violência e violação de direitos. Uma insanidade, que atrai porque há muito medo na sociedade”, finaliza a professora.
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