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Juros acompanham dólar; dia é de exterior positivo e incerteza eleitoral
Os juros futuros ganham um pouco de força, depois de abrirem em queda nesta quinta-feira, 13. O movimento é alinhado ao mercado cambial, no qual o dólar à vista voltou a exibir instabilidade por volta das 10 horas. Nos vencimentos curtos e intermediários, é observada desde uma leve alta a estabilidade nas taxas futuras. Nos contratos mais longos, o viés ainda é de baixa. As taxas também oscilam enquanto o investidor aguarda os leilões do Tesouro Nacional pela manhã.
Sobre os ativos domésticos, há neste início de pregão uma influência de baixa vinda do exterior e uma pressão de alta com a incerteza eleitoral. No radar dos analistas, um destaque é o estado de saúde do candidato Jair Bolsonaro (PSL) e as consequências para sua campanha após o ataque a facada. Conforme boletim divulgado pela manhã pelo Hospital Albert Einstein, Bolsonaro “evoluiu bem após a cirurgia” realizada em caráter de urgência no fim da noite de quarta.
No mercado global de moedas, o dia é positivo para moedas emergentes. Logo cedo, antes do início dos negócios no Brasil, o BC da Turquia anunciou aumento da taxa básica de juros pela Turquia.
A autoridade monetária elevou de 17,75% para 24% os juros básicos e surpreendeu muitos analistas em relação à intensidade do aumento. Como apontou reportagem especial do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na terça-feira, 11, os economistas estavam divididos sobre a decisão diante da baixa credibilidade da autoridade monetária turca.
A inflação americana ao consumidor, anunciada nesta quinta, também colabora para o viés positivo para o real e divisas pares Às 9h30, os EUA divulgaram que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em agosto na comparação com julho.
A variação veio abaixo da alta de 0,3% indicada pela mediana de 36 análises compiladas pelo Broadcast. Excluindo-se itens voláteis, como alimentos e energia, o núcleo do CPI subiu 0,1%, avanço também menor do que a projeção de alta de 0,2%.
Às 10h15, o DI para janeiro de 2020 estava em 8,50%, de 8,47% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2021 marcava 9,79%, de 9,77%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 estava em 11,56%, de 11,57% no ajuste de quarta.
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