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Cuca não garante volta de Sánchez ao time titular do Santos e elogia atacantes

14/09/2018

O técnico Cuca disse que ainda não definiu qual vai ser o time titular do Santos na partida deste domingo, contra o São Paulo, em casa, pela 25ª rodada do Brasileirão. Com a volta de Carlos Sánchez, ausente nas duas últimas partidas, o treinador tem um quebra-cabeça para montar e definir qual atacante vai ficar no banco se o uruguaio voltar à equipe titular.

“O Sánchez tem treinado. Ora no time titular, ora com outras opções no lugar dele. A gente vai esperar até o dia do jogo. Não tenho por que definir uma situação se eu posso ganhar mais um espaço de tempo. Faltam 40 e poucas horas”, comandou o técnico em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé. Questionado se “dá para tirar” o paraguaio Derlis González, que vive grande momento no Santos, Cuca foi evasivo.

“Dá para tirar. Deixa eu fazer o papel de advogado dos outros. O Gabriel também dá para tirar, mas não se sabe se é o certo. O Rodrygo dá para tirar, mas a gente não sabe se é o certo. No último domingo, o Bruno Henrique fez a melhor partida dele nos últimos tempos aqui, está em uma recuperação franca. Jogador grande, bom na bola aérea. Na defesa e no ataque. Também dá para tirar, mas a gente não sabe se é o certo. Dá para jogar com os quatro, mas a gente não sabe se é o certo. O que vai falar se foi certo ou errado é o resultado final”, disse Cuca.

Uma opção a mais que Cuca ganhou no elenco foi o atacante Felippe Cardoso, que estava na Ponte Preta. “É um menino, de 19 anos, um jogador indicado pela comissão técnica. Por mim, que sou o comandante da comissão, e avaliado por todos os funcionários que trabalham aqui no Santos. Inclusive com o pessoal das categorias de base, que já o conhecia. Tem tudo para dar um retorno técnico e financeiro também, mais tarde. Ele está à disposição para o clássico”, analisou o técnico.

O clássico vai ser o primeiro de Cuca à frente do Santos desde que voltou a comandar o clube, mas o técnico ponderou que não se trata de um “divisor de águas”. “Nem para nós nem para o São Paulo. Qualquer resultado que venha a acontecer, não vai ser uma catástrofe, os dois clubes vão continuar lutando por suas necessidades. O São Paulo buscando o título, e nós, a vaga na Copa Libertadores. Esperamos fazer um bom jogo”, afirmou o treinador.

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