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Conmebol nega recurso do Racing e descarta punição ao River por jogador irregular
A Conmebol negou nesta quarta-feira o recurso do Racing e descartou punir o River Plate pela escalação irregular de um jogador nesta Libertadores. O clube de Avellaneda havia pedido que a entidade revisse a decisão de liberar o rival de Buenos Aires sem qualquer sanção após a utilização do meia Bruno Zuculini, mas não obteve êxito.
Em comunicado divulgado nesta quarta, o Tribunal de Disciplina da Conmebol informou que revolveu “não aceitar o recurso de reconsideração apresentado pelo Racing” e “não aceitar a solicitação da abertura de expediente disciplinar”.
Zuculini atuou nos sete jogos do River Plate nesta Libertadores de forma irregular. Expulso quando ainda atuava pelo próprio Racing em confronto da Copa Sul-Americana de 2013, o jogador pegou quatro partidas de gancho. Após uma anistia dada pela Conmebol em 2016, a pena caiu pela metade, mas o meia ainda teria dois jogos a cumprir.
Inicialmente, a Conmebol decidiu absolver o River após admitir “erro administrativo”, afinal, de acordo com a entidade, o clube chegou a consultá-la para se informar sobre a condição de Zuculini. O Racing, porém, entrou com recurso e exigiu os pontos da partida de ida das oitavas de final entre as equipes, que terminou empatada em 0 a 0 com o meia em campo, mas teve o pedido negado.
A própria Conmebol, no entanto, explicou que o Racing ainda pode entrar com recurso nos próximos sete dias junto à Câmara de Apelações da entidade. O clube de Avellaneda já avisou que está disposto a ir até à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para reverter a decisão. O problema é que o confronto de volta entre as equipes acontecerá já nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), em Buenos Aires.
O caso de Zuculini foi bastante explorado pelo Santos na tentativa de impedir uma punição pela escalação irregular de Carlos Sánchez na partida de ida das oitavas de final contra o Independiente, que terminou empatada em 0 a 0. Ao contrário do River, porém, o time brasileiro foi considerado culpado e teve decretada a derrota naquela partida, por 3 a 0. Na volta, não passou de novo empate sem gols com o rival argentino.
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