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A diferença entre comunismo e capitalismo

25/07/2018
A diferença entre comunismo e capitalismo

Para se conhecer o Socialismo que visa uma sociedade igualitária, sem distinção nas classes sociais e total controle de renda e comercio pelo Estado Totalitário, onde existe uma socialização dos meios de produção, como também para se conhecer o Capitalismo, que é o oposto, onde o acúmulo de bens e a abertura para a globalização (amplo liberalismo) são alguns dos seus elementos principais, é preciso antes conhecer seus principais idealizadores, pois, dentre os economistas mais influentes e proeminentes dos últimos séculos, destacam-se ADAM SMITH e KARL MARX, por serem os pais das duas teorias econômicas que predominam no mundo. Adam Smith propôs que o mercado seja livre, onde seus produtores devem decidir o que vão produzir, o quanto vão produzir e quanto vão cobrar por seus produtos.

Na visão de Adam Smith a “livre concorrência” determina a regra do mercado, por meio de uma lei natural “da oferta e da procura”, a ser determinada pelos preços e pelos produtos. Para ele, nessa espécie de economia, não haveria excesso ou déficit de oferta ou de demanda. Segundo seu conceito, os mercados estariam sempre em equilíbrio e os benefícios seriam valorizados tanto para os produtores como para os produtores. Nesse sistema econômico o Governo (Estado) teria um papel limitado, apenas fiscalizando os cumprimentos das normas do mercado e mantendo a ordem social.

Em oposição ao sistema capitalismo (puro liberalismo) de Adam Smith, surge KARL MARX com sua obra clássica “Das Kapital” (O Capital), onde ele argumenta que os trabalhadores seriam explorados por qualquer capitalista ou proprietários de fábricas, porque o sistema capitalista oferece uma vantagem àqueles que já são ricos e uma desvantagem para os segmentos pobres da sociedade. De acordo com Karl Marx “os ricos ficariam mais ricos e os pobres ficariam mais pobres”. Além disso, o “capitalista” estará sempre em melhor posição para negociar um salário baixo para seus trabalhadores. Na sua “teoria do valor do trabalho”, Marx argumenta que “o valor de um bem ou serviço está diretamente ligado à quantidade de trabalho necessário para sua produção”. Para ele, em uma sociedade capitalista só existem duas classes socais – a burguesia e o proletariado – que permanecem para sempre presas em suas respetivas classes por causa da própria natureza do capital que predominam sobre o trabalho. A burguesia é a proprietária do capital que possui fábricas, domina a mídia, mantem universidades, controla o governo, banca a burocracia e, portanto, mantem seu controle econômico sobre um “status” elevado e imutável. Para acabar com esse sistema “perverso” Karl Marx oferece o remédio:  o proletariado deve se revoltar e criar uma nova ordem social onde não haja distinção entre as classes da sociedade. A propriedade coletiva de todo o capital estaria nas mãos do Estado, que garantiria a produção e faria uma distribuição equitativa da riqueza produzida. Ao meu ver seria o ideal para vida mais justa entre os concidadãos.

 Mas, no entanto, a sua utopia foi mal usada pelos líderes políticos que abraçaram sua teoria.  Na pratica, o Decálogo de Lênin (Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido pelo pseudônimo Lenin, 1870 – 1924), conhecido por seus “dez mandamentos”, introduz o sistema político do Comunismo na Rússia, tirado suas próprias conclusões sobre a ideologia de Karl Marx, cuja visão política é esta: 1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; 2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa; 3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais; 4. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo; 5.Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; 6. Coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação; 7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País; 8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam; 9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, devendo nossos parlamentares se infiltrar nos partidos democráticos para acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista; 10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa… Pensemos nisso! Por hoje é só.