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Sesau define detalhes de funcionamento do Hospital da Mulher

03/05/2018
Sesau define detalhes de funcionamento do Hospital da Mulher

O secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, esteve nesta quinta-feira (03) nas obras que darão vida ao Hospital da Mulher, no bairro do Poço, em Maceió. O objetivo da visita foi vistoriar o andamento dos trabalhos e definir detalhes do funcionamento do futuro maior hospital especializado no atendimento a mulher de Alagoas.

A unidade tem um valor estimado em R$ 28 milhões, recursos oriundos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). Com 75% das obras concluídas, o edifício encontra-se em sua fase de conclusão, com colocação de divisórias e demais revestimentos internos e externos.

“A obra contempla 11.833m² distribuídos em oito pavimentos, os quais abrigarão 127 leitos. A execução está dentro do prazo e em breve ingressará na rede de assistência pública de saúde de Alagoas, fortalecendo ainda mais a saúde e o bem estar das alagoanas”, informou o assessor de Engenharia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Guilherme Soares.

Quando inaugurado, o Hospital da Mulher terá capacidade para realizar 225 partos e oferecer 1.520 atendimentos por mês, nas especialidades médicas de obstetrícia, ginecologia (geral, climatério, infanto-puberal e colposcopia), neonatologia, infectologia, cardiologia, mastologia, endocrinologia, uroginecologia, reumatologia e dermatologia.

O hospital também irá contar com farmácia, ouvidoria, salas de vacina, de coleta de exames laboratoriais e de curativos, Centro de Parto Normal, Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), consultório de odontologia, banco de leite humano, serviço de assistência ao climatério, ginecologia infanto-puberal, serviço de pré-natal de alto risco e de planejamento familiar, bem como uma agência transfusional.

Vale acrescentar que a unidade também irá viabilizar a realização de testes do olhinho, pezinho e orelhinha para todos os bebês que nascerem na unidade. Isso porque, caso tenham alguma doença, os pequenos já sairão com o diagnóstico, aumentando as chances de cura, em razão da detecção precoce da anormalidade.

“Alagoas não recebia investimentos em novas unidades há décadas o que causou um grave déficit de leitos para atendimento. Com as novas unidades em construção, o Estado avança em sua missão de assegurar um atendimento digno e de qualidade para sua população”, defendeu o secretário de Estado da Saúde.

Mais obras em Maceió

Ainda na capital, as obras do Hospital Metropolitano avançam e ultrapassam a marca de 26% em fases concluídas. Quando inaugurado, os alagoanos passarão a contar com 180 novos leitos, sendo 100 destinados a atendimentos clínicos, 20 para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 20 para UTI Neonatal e 40 para obstetrícia. A capacidade de atendimentos está prevista para 10.300 por mês, que incluem residentes das regiões Norte e Zona da Mata.

Não bastando, no último dia 17 o governador de Alagoas, Renan Filho, e o secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, assinaram a ordem de serviço para construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, que será do tipo III e vai ter capacidade para atender até 10.500 pessoas por mês. A unidade de saúde será dividida em leitos de observação (15) e de urgência (4), nas áreas de clínica geral, pediatria, ortopedia e odontologia. Também disporá do serviço de classificação de risco, sala de nebulização, consultórios, sala de gesso, laboratório, exames de raios-X e eletrocardiograma.

De acordo com o próprio governador, durante a assinatura da ordem de serviço, o Estado visa à saúde pública como a principal necessidade do cidadão. “Quando assumimos o Governo encontramos um estado que há 50 anos não se constrói hospital e Maceió era a única capital no Brasil que não possuía UPA em funcionamento. Hoje temos duas funcionando e brevemente pretendo inaugurar outras. Essa é uma mudança de postura muito grande, pois é vontade do Governo de Alagoas investir na saúde e melhorar o atendimento ao cidadão, sobretudo para os mais pobres, que não têm plano de saúde”, explicou Renan Filho.