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Contestado, Fred se coloca à disposição de Tite: “Jogo onde precisar”
Contestado por parte da torcida ao ter seu nome anunciado como um dos 23 jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo, o volante Fred disse que vê as críticas ao seu nome como “normais”. O jogador do Shakhtar Donetsk – que deve se transferir ao futebol inglês após o Mundial da Rússia – considerou que conquistou a confiança de Tite devido à sua última temporada pelo time ucraniano e por seu trabalho nos treinos da seleção nos últimos amistosos. E ele se colocou à disposição de Tite para a Copa: “Jogo onde ele precisar”.
Fred foi o primeiro jogador da seleção a dar entrevista desde que o grupo se reuniu na Granja Comary, em Teresópolis. Questionado sobre a desconfiança que paira sobre parte da torcida, se disse tranquilo. “Não estou chateado não, pelo contrário. Eu não vou agradar todos. Mas continuo fazendo meu trabalho. O Campeonato Ucraniano é difícil de acompanhar, quase ninguém acompanha, mas quem acompanhou a Liga dos Campeões sabe o momento que nós estamos. Ganhamos na nossa chave de uma grande equipe, o Manchester City, que estava invicto até então. Quem assistiu aos jogos sabe o quanto nós estávamos vem. As pessoas vão falar, é normal, mas mantenho a cabeça erguida e mostrando meu trabalho”, afirmou, nesta quinta.
O jogador se disse honrado em disputar a Copa do Mundo mesmo tendo participado de poucas partidas com Tite à frente da seleção. E se disse disposto a jogar onde o treinador quiser. “Acho que eu encaixo no meio-campo onde ele precisar. No Shakhtar, eu jogo em algumas posições diferentes, como segundo volante, às vezes como primeiro, joguei nesta temporada também como meia armador. Pra mim, é indiferente. Onde o Tite precisar, eu vou estar pronto”, declarou Fred. “Em qualquer posição que ele precisar, pode ter certeza, vou dar o meu melhor.”
Segundo o volante, a convocação para a Copa passou pelo seu trabalho nos treinos da seleção. “Fui a poucas convocações, mas eu vi que no treinamento a gente pode conquistar uma vaga. Joguei pouco tempo, dez minutos contra a Rússia, mas trabalhei sempre em alto nível, sempre pensando que poderia ter um lugar nessa lista. Me preparei mentalmente e fisicamente para chegar no meu melhor”, comentou. “Eu trabalhei para estar aqui. A gente disputou uma grande Liga dos Campeões, classificamos no grupo do morte. Quem contestou é que acabou não assistindo jogos nossos.”
Autor: Marcio Dolzan
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