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Atividades em prol da pobreza

25/05/2018
Atividades em prol da pobreza

Ainda que seja complicado determinar até onde chega a pobreza e quando a pobreza chega a ser miséria, aproveitemos o que alguém chegou a distinguir. “Pobreza é a falta de uma vida simples, mas vai dando para viver. Miséria é a pobreza tão extrema que não dá condições para ter o mínimo necessário para alimentos e outras necessidades básicas”.

 No nosso Brasil são diversas as causas que têm levado muito de seus habitantes a chegarem abaixo da linha da pobreza. Vamos dar um pequeno exemplo, dentre outros, sobre essa situação crítica. Havia, até pouco tempo, uma fábrica de tecidos em Delmiro Gouveia. Centenas de empregados iam vivendo juntamente com seus familiares.

 Eis que a fábrica cerrou suas portas. Os desempregados ficaram sem ganhar o seu ordenado, sem aposentadoria porque não chegou o tempo, sem condições para trabalhar, porque não tinham habilidades para outras atividades …

Diante dessa situação, surgem várias consequências da pobreza ou mesmo da miserabilidade. Vejamos algo a esse respeito. Vem a fome porque não há dinheiro para comprar o mínimo necessário. Vem a doença, mas não há condição para comprar remédio. Água limpa e potável é apenas um sonho. Pode faltar abrigo. E lá se vai dormir ao relento sob o olhar complacente das estrelas. E assim por diante.

 Lançando um olhar sobre os estados do Brasil há quem afirme que o estado de Alagoas tem uma medição de pobreza muito elevada. Basta lembrar que no ano de 2010, o estado de Alagoas teve uma pontuação elevada, tanto quanto a porcentagem de pobres como número de extremamente pobres, ou os que vivem na miserabilidade.

 Há quem afirme que “Como consequência, a pobreza pode gerar diversas situações que acabam agravando ou gerando ainda mais pobreza, fazendo com que o sistema siga um ciclo, como por exemplo: fome; doenças; desemprego; carência de saneamento e água potável; discriminação social; risco de instabilidade política, violência etc”.

Fernanda Pessoa, com assessoria, lembra, através da “Gazeta de Alagoas” que o arcebispo de Maceió muito se interessou pela situação do homem na rua, sem teto para repousar, e lhe deu casa em Juvenópolis, onde se abrigavam jovens pobres sob a orientação do saudoso Padre João Pinho. Não ficou desamparada a mulher sem casa. Com efeito, a Arquidiocese de Maceió abrigou na Casa Betânia. Lá as mulheres encontram oportunidade para renovar suas vidas.

Há, porém, mais um desejo do Sr. Arcebispo de Maceió. Trata-se de uma casa para abrigar crianças cancerosas que, oriundas do interior da Arquidiocese elas não precisarão ir e voltar para suas residências. Ficarão abrigadas em Maceió. A casa já existe. Falta prepará-la com pessoal competente e as crianças não precisarão de “idas e vindas do interior”.

Tenho conhecimento de algo realizado também nas Dioceses de Penedo e de Palmeira dos Índios. Caso consiga alguns dados mais importantes, farei de bom grado alguma referência, para que se veja a boa vontade dos que estão à frente das Dioceses do pequenino estado de Alagoas.