Geral
Sobe a oito número de mortes após confronto na Rocinha
A Delegacia de Homicídios do Rio (DH), órgão ligado à Polícia Civil, está investigando as mortes de oito pessoas após confronto entre policiais do Batalhão de Choque (BPChq) e traficantes na manhã deste sábado, 24, na comunidade da Rocinha, na zona sul da cidade.
De acordo com informações preliminares, no período da manhã, seis pessoas baleadas foram socorridas e levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram e faleceram. Já no inicio desta tarde, outros dois corpos foram transportados por moradores até a passarela que liga a favela à Vila Olímpica da Rocinha, onde ficaram até a chegada da perícia.
Os policiais militares estão sendo ouvidos na DH. As armas dos policiais militares envolvidos no tiroteio serão apreendidas.
Mais cedo, a Polícia Militar havia informado a morte de sete bandidos após confronto em uma região da favela conhecida como “Roupa Suja”, além da apreensão de um fuzil, sete pistolas e duas granadas. De acordo com a PM, a equipe do Batalhão de Choque foi atacada no início da manhã, durante um patrulhamento de rotina.
Moradores da comunidade, no entanto, postaram em redes sociais que desde o início da manhã a PM estaria procurando o assassino do policial Filipe Santos de Mesquita, da UPP Rocinha, assassinado no dia 21. Um forte tiroteio tomou conta da região e o Centro de Operações Rio sugeriu que motoristas utilizassem rotas alternativas às vias próximas à Rocinha.
Autor: Denise Luna
Copyright © 2018 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2MERCADO ECONOMICO
Como a dona do Ozempic está se reinventando para atender a demanda por seus medicamentos
-
3TRAGÉDIA
Motorista perde o controle colide com duas motocicletas, mata estudante e deixa mais dois feridos em Arapiraca
-
4CRIME
CAC e escultor de imagens sacras: quem é o homem que matou 4 jovens em Arapiraca
-
5PALMEIRA DOS ÍNDIOS
De olho na cadeira de Karla na ALE e uma secretaria, “imperador” pode repensar eleição de outubro