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Na capital, diminui o número de consumidores com contas em atraso

12/03/2018
Na capital, diminui o número de consumidores com contas em atraso

Os consumidores de Maceió estão mais conscientes na hora das compras. É que indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pelo Instituto Fecomércio AL, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em fevereiro, a elevação do endividamento foi de 1,07% (191 mil maceioenses), permanecendo nos parâmetros de janeiro. Já o número de consumidores com contas em atraso diminuiu 4,72%, saindo de quase 105 mil para pouco mais de 99 mil. A redução dos inadimplentes foi um pouco maior: 6,06% (em janeiro ultrapassava 50 mil e, em fevereiro, não passou muito de 47 mil).

“Isso demonstra que o endividamento se deu por meio do consumo saudável. Comparando a janeiro, tivemos um aumento equivalente a 2 mil pessoas com dívidas. Mas esse número é menor do que o volume de consumidores que saíram da condição de inadimplentes (- 4.942) e com contas em atraso (-3.057); fato muito positivo para o Comércio de Maceió”, avalia Felippe Rocha, assessor econômico da Fecomércio.

O especialista considera positivo porque reflete o aumento da prudência do consumidor, que está se preocupando em pagar suas contas e sair de situações complicadas, seja no Comércio ou com instituições financeiras, fazendo um controle que permita realizar compras dentro de seu orçamento e, assim, possa adquirir produtos todos os meses.

De acordo com o levantamento, a via principal de consumo foram os cartões de crédito, que em fevereiro tiveram participação em 80,1% das compras (alta de 0,4 pontos percentuais – p.p.), seguidos por outras dívidas 10,1% (alta de 1,4 p.p.) e pelo uso dos carnês (crediário em loja) 7,7% (redução de 3,1 p.p.).

A redução dos consumidores com dívidas em atraso repercutiu também em suas famílias. Se em janeiro existiam 55,2% dos entrevistados indicando que outros membros também estavam com dificuldades de pagarem suas contas, em fevereiro esse percentual foi de 52,1 %; uma redução de 3,1 p.p. “Vale salientar que a empregabilidade do setor de Serviços no mês de janeiro pode ter ajudado a injetar renda suficiente para uma parcela da população sair do atraso e da inadimplência.