Maior influência de variação foi o grupo de Transportes com aumento de 1,59% Divulgação

A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) divulgou, nesta quinta-feira (15), um levantamento que mede o custo de vida na capital alagoana. De acordo com a pesquisa, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), relativo ao mês de fevereiro, apresentou uma variação de 0,27%.

Segundo dados da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da pasta, as variações percentuais dos grupos componentes do IPC, neste mês, foram as seguintes: Alimentação e Bebidas (-0,11), Habitação (-0,22), Artigos de Residência (0,17), Vestuário (0,38), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,01), Despesas Pessoais (0,06), Educação (0,04) e Comunicação (0,03).

“A maior influência de variação para o índice, no entanto, foi a do grupo de Transportes (1,59%), ocasionada pelo aumento no preço das passagens do transporte urbano”, explica o supervisor de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.

Outro ponto importante para o bolso do maceioense é a questão da cesta básica alimentar que, segundo os dados da Secretaria, comprometeu um percentual de 34,47% do salário atual, apresentando uma queda de 0,13% em relação ao mês anterior.

“No mês de fevereiro, para a aquisição da ração mínima alimentar, o trabalhador maceioense teve que arcar com uma quantia de R$ 328,81, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Constatamos que os produtos que apresentaram maior variação foram o tomate, com 6,06%, o açúcar com -4,69% e o arroz, com -2,94%”, pontua Sinésio.

Ainda de acordo com o pesquisador, dentro da composição da cesta, os demais produtos apresentaram as seguintes variações: carne (0,29), leite (0,64), feijão (-1,26), farinha de mandioca (0,47), pão francês (-0,05), café (0,59), banana (-2,52), óleo de soja (-0,95) e manteiga (0,40).