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Ações de saúde são potencializadas no Presídio do Agreste

13/03/2018
Ações de saúde são potencializadas no Presídio do Agreste
Ao ingressar no presídio, o interno é submetido a triagem da equipe multidisciplinar . Jorge Santos

Ao ingressar no presídio, o interno é submetido a triagem da equipe multidisciplinar . Jorge Santos

Com intuito de garantir a assistência à saúde, conforme diretriz da Lei de Execução Penal (LEP), a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) desenvolve, no Presídio do Agreste, um calendário anual de campanhas para combater e prevenir doenças. Trabalhando em parceria, a Gerência de Saúde da Seris e a Reviver minimizam a incidência de enfermidades no cárcere.

Ao ingressar no presídio, o interno é submetido a triagem da equipe multidisciplinar, composta por enfermeiro, clínico geral e psiquiatra. Caso seja constatado algum problema de saúde, imediatamente é iniciado tratamento. Além disso, existem os testes rápidos para detectar doenças infecciosas, como HIV, sífilis e hepatites B e C e as campanhas de imunização.

Planejamento

Com a supervisão da Gerência de Saúde da Seris, a direção do Presídio do Agreste preparou um calendário anual de ações de assistência à saúde, desenvolvendo campanhas sobre doenças cardiovasculares, hanseníase, tuberculose, hipertensão arterial, tabagismo, hepatites virais, câncer de próstata, dentre outras.

Em fevereiro, por exemplo, foram promovidas diversas atividades sobre diabetes mellitus. Além dos testes de glicemia para busca ativa da doença, os reeducandos participaram de palestra sobre os sintomas e tratamento adequado, o impacto da doença no comportamento do indivíduo e a importância das atividades físicas para o controle do diabetes.

De acordo com o secretário executivo de gestão interna da Seris, major Marcos Henrique do Carmo, a Seris e a Reviver somam esforços para aprimorar a assistência à saúde no cárcere. “Todas as práticas desenvolvidas no Agreste, independentemente da área, contam com o planejamento e acompanhamento da Seris. Na assistência à saúde não é diferente”, conclui o secretário.