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Vasco é goleado, mas Martín Silva brilha nos pênaltis e garante classificação

22/02/2018
Vasco é goleado, mas Martín Silva brilha nos pênaltis e garante classificação

O Vasco permitiu ao Jorge Wilstermann reverter a ampla vantagem conquistada no jogo de ida. Em uma atuação para ser esquecida em Sucre, na Bolívia, o time carioca viu o atacante brasileiro Serginho acabar com o jogo e dar assistência para os quatro gols da equipe boliviana nos 4 a 0 do tempo do regulamentar.

Com o mesmo placar do primeiro jogo repetido, a decisão foi para os pênaltis. Foi então que o goleiro Martín Silva brilhou. Depois de ter sido vazado quatro vezes durante os 90 minutos, ele fechou o gol nas penalidades, defendeu três cobranças e garantiu a vitória por 3 a 2 do time carioca.

O Vasco agora entrará no Grupo 5 da Libertadores, ao lado de Cruzeiro, Racing-ARG e Universidad de Chile. A primeira partida será dia 13 de março, contra a equipe chilena, no estádio de São Januário.

A expectativa é que o time carioca esqueça a péssima atuação desta quarta-feira. E não dá para colocar a culpa somente na altitude. A comissão técnica do Vasco disse ter feito uma preparação especial para os jogadores não sentirem tanto o efeito dos 2.810 metros de Sucre. Mas nem bem o time deu as primeiras inspiradas do ar rarefeito e o placar já estava 2 a 0.

Aos cinco minutos, Zenteno aproveitou cobrança de escanteio de Serginho e mandou para as redes. A geradora de imagens da partida ainda repetia o primeiro gol e, em campo, o time do Jorge Wilstermann comemorava o segundo. Serginho lançou para Pedriel, que também desviou de cabeça.

O Vasco não conseguia passar da intermediária e sofreu o terceiro, aos 16. Mais uma vez, Serginho cruzou da esquerda novamente e agora Chávez apareceu para marcar. Faltava um para levar a partida ir para os pênaltis. Foi quando o time carioca acordou e passou a tocar um pouco mais a bola. Não que tenha passado a jogar bem. Mas ao menos conteve o embalo do adversário.

Na etapa final, o Vasco manteve a partida equilibrada. Mas, mais uma vez, viu o pesadelo do segundo tempo se repetir. Bola nos pés de Serginho, levantamento na área e gol de cabeça do adversário. Zenteno, novamente, desviou para as redes uma cobrança de falta do brasileiro e marcou o quarto.

O Vasco foi ao ataque e reclamou de pênalti em lance difícil. Rildo foi derrubado quase que na linha da grande área. O árbitro marcou falta. Na sequência, o time carioca ainda ficou com um a menos. Thiago Galhardo jogou a bola em Serginho e levou o vermelho. Mesmo em desvantagem, o Vasco se segurou, não levou o quinto e levou a decisão para os pênaltis.

Na disputa das penalidades, Martín Silva brilhou, pegou três cobranças e deu a vitória por 3 a 2 para o time carioca. Ele pegou as cobranças de Lucas Gaúcho, Merleán e do zagueiro brasileiro Alex Silva. Pelo time carioca, Ríos, Yago Pikachu e Wellington marcaram. Desábato acertou a trave e Rildo bateu para defesa de Gímenez.

GRUPO DO SANTOS DEFINIDO – O Nacional venceu o Banfield por 1 a 0, em casa, e garantiu vaga para o Grupo 5, que tem o Santos, o Estuddiantes e o Real Garcilaso. A estreia da equipe uruguaia será contra o Estudiantes, na próxima quarta-feira, em casa. O Santos só joga no dia primeiro de março, contra o Real Garcilaso, fora.

FICHA TÉCNICA:

JORGE WILSTERMANN 4 (2) x (3) 0 VASCO

JORGE WILSTERMANN – Arnaldo Giménez; Meleán, Alex Silva, Zenteno e Aponte; Saucedo (Jorge Ortiz), Cristhian Machado, Pedriel (Lucas Gaúcho), Cristian Chávez (Melgar), Serginho e Gilbert Álvarez. Técnico: Álvaro Peña.

VASCO – Martín Silva; Yago Pikachu, Paulão, Ricardo e Henrique; Desábato, Wellington, Wagner (Rildo), Evander (Thiago Galhardo) e Paulinho (Riascos); Andrés Ríos. Técnico: Zé Ricardo.

GOLS – Zenteno, aos 5, Pedriel, aos 6, Cristian Chávez, aos 16 minutos do primeiro tempo; Zenteno, aos 25 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Wilmar Roldán (COL).

CARTÕES AMARELOS – Alex Silva, Lucas Gaúcho e Serginho (Jorge Wilstermann); Martín Silva, Henrique e Ricardo (Vasco).

CARTÃO VERMELHO – Thiago Galhardo.

RENDA e PÚBLICO – Não disponíveis.

LOCAL – Estádio Olímpico Patriá, em Sucre, na Bolívia.

Autor: João Prata
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