Brasil

Ordem foi restaurada no Rio Grande do Norte, diz Raul Jungmann

02/01/2018

Depois de conviver por mais de 10 dias sem a polícia nas ruas, que resultou no aumento da criminalidade, com o registro de mais de 50 homicídios, roubos e arrastões, a população do Rio Grande do Norte começa a sentir a sensação de retorno do clima de normalidade.

A crise na segurança foi deflagrada a partir da paralisação de policiais civis, militares e bombeiros, que passaram a reivindicar o pagamento de salários atrasados e melhores condições de trabalho.

O controle da situação só foi restabelecido há três dias, com a chegada de militares das Forças Armadas, a pedido do governo estadual. Desde que passaram a atuar no patrulhamento ostensivo, a violência vem diminuindo.

Foi o que assegurou nesta segunda-feira o Ministro da Defesa, Raul Jungman, durante coletiva, realizada em Natal, para falar sobre as ações da Operação Potiguar III.

Jungman ressaltou que a permanência das forças armadas no estado é uma situação extraordinária, com prazo para acabar porque além do custo elevado a constituição não permite.

O ministro acrescentou que a restauração da segurança pública é competência do estado. Ele anunciou que o governo federal liberou R$ 225 milhões para que os salários atrasados possam ser quitados. E fez um apelo no sentido de que os policiais retornem às atividades o mais rápido possível e garantam a proteção à integridade e à vida, com cumprimento da ordem e da lei.

Esta foi a terceira vez que o governo federal enviou tropas federais para garantir a segurança no Rio Grande do Norte, desde 2016.