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Gloria Perez é consolada em missa dos 25 anos da morte de Daniela Perez

29/12/2017
Gloria Perez é consolada em missa dos 25 anos da morte de Daniela Perez
Betty Faria consola Gloria Perez em missa dos 25 anos da morte de Daniela Perez

Betty Faria consola Gloria Perez em missa dos 25 anos da morte de Daniela Perez

Gloria Perez foi consolada por Betty Faria durante a missa que lembrou os 25 anos da morte de Daniela Perez, filha da autora. A cerimônia foi realizada nesta quinta-feira (28), em igreja de Ipanema, na Zona Sul do Rio. A atriz foi assassinada aos 22 anos a golpes de tesoura pelo então casal Guilherme de Pádua e Paula Thomaz em um matagal da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, ao sair dos estúdios Tycoon. Na época, a atriz era par romântico do ator na novela “De Corpo e Alma”, escrita por Gloria. Em abril do ano passado, a novelista e Raul Gazolla, casado na época com Daniela, ganharam processo de R$ 440 mil do hoje pastor evangélico. Fãs da atriz também estiveram na missa e confortaram a autora.

Horas antes da missa, Gloria já havia feito uma nova homenagem à filha. “Vinte e cinco anos é menos que 25 dias, que 25 horas, que 25 segundos. Filho não se conjuga no passado!”, escreveu a autora em seu Instagram. Ela compartilhou fotos da filha, que atuou em novelas como “Kananga do Japão” (1989, na extinta TV Manchete), “Barriga de Aluguel” (1990) e “O Dono do Mundo” (1991).

Matar não dava cadeia’, recordou autora

No seu Facebook, Gloria lembrou que foi a responsável por mudar a lei através de uma emenda popular. “As leis ainda mais frouxas. Matar não dava cadeia: assassinos tinham direito de esperar, em liberdade, por um julgamento que podia ser adiado indefinidamente – bastava ter advogados que soubessem explorar as brechas da lei e utilizar o número infinito de recursos disponíveis para atrasar o andamento dos processos”, iniciou a novelista. “Matar botos, papagaios, animais que faziam parte do patrimônio, era crime hediondo – matar gente, não”, frisou a autora, que moveu processo contra a Record TV em 2012 por ter entrevistado Guilherme.

Em 3 meses, mais de 1 milhão de assinaturas
Na ocasião, Raul também reclamou de sua então emissora pela matéria conduzida por Marcelo Rezende e o ator teria recebido R$ 18 mil pela entrevista. “Em apenas três meses, reunimos 1.300.000 assinaturas”, completou se referindo ao número colhido para mudar a lei. “É graças a essa emenda que criminosos como Suzanne Richtofen (que participou da morte dos pais, em 2002), o casal Nardoni (envolvido na morte de Isabella Nardoni, em 2008), e tantos outros, ainda estão na cadeia. Não fosse isso, já estariam rua há muitos anos.

(Por Guilherme Guidorizzi)