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Secretaria de Saúde agiliza a 150 alagoanos com pé torto

10/10/2017
Secretaria de Saúde agiliza a 150 alagoanos com pé torto
Intervenção cirúrgica é considerada emergencial para maioria dos bebês com seis a oito meses de nascido (Fotos: Carla Cleto)

Intervenção cirúrgica é considerada emergencial para maioria dos bebês com seis a oito meses de nascido (Fotos: Carla Cleto)

Um levantamento feito pelos municípios, após solicitação da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), revela que existem em Alagoas 150 pessoas na lista de espera por cirurgia que corrija os conhecidos ‘pés tortos’, uma malformação congênita que deixa o membro contorcido.

Com isso, o quantitativo de atendimentos pelos Sistema Único de Saúde (SUS), destinados a esse público e realizados às sextas-feiras, no Hospital do Açúcar, em Maceió, foi ampliado de 10 para 15 por semana, com preferência para as crianças.

A intervenção cirúrgica é considerada emergencial para maioria dos bebês com seis a oito meses de nascido, com manipulações adequadas e aplicação de gesso. Essa rapidez no tratamento é necessária porque, nessa fase, é importante aproveitar a elasticidade favorável dos tecidos, que formam os ligamentos, cápsulas articulares e tendões.

(Fotos: Carla Cleto)

“Os municípios apresentaram 26 bebês com até dois anos de idade a espera da cirurgia, 35 crianças de 3 a 10 anos de vida, 15 jovens de 11 a 20 anos e os demais, já na fase adulta, representam os 74 que completam o valor total. Entretanto, a correção na fase adulta é mais complexa, uma vez que a calcificação após os 18 anos já está completa”, expôs a gerente de Ações Estratégicas da Sesau, Vera Mitomari.

Para as mães que observarem o problema em seus filhos recém-nascidos, a gerente indica a procura pelo atendimento em uma Unidade Básica de Saúde ou o contato direto pelo telefone (82) 3315-1140. O tratamento é baseado no estudo da anatomia funcional do pé e da resposta biológica de músculos, ligamentos e ossos às alterações de posicionamento obtidas pelas manipulações seriadas e aplicação de gesso.

(Fotos: Carla Cleto)

“O serviço já existe, mas, a partir dos números apresentados pelos municípios, decidimos reforçar o quantitativo de atendimentos, dando maior agilidade e melhor direcionamento da demanda. Também já iniciamos o diálogo com outros hospitais, com o objetivo de que esse número seja rapidamente reduzido”, informou o superintendente de Atenção à Saúde da Sesau, José Medeiros.