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Justiça abre pela 2ª vez leilão da sede da Laginha do grupo João Lyra
Justiça de Alagoas vai tentar pela segunda vez a venda da sede da empresa Laginha Agroindustrial S/A do Grupo João Lyra. O leilão eletrônico se iniciou nesta segunda-feira (2) e vai até o dia 17 deste mês.
O imóvel, localizado no bairro Jacarecica, em Maceió, está avaliado em R$ 15.720 mil. Porém, o lance inicial deve ser de no mínimo 50% deste valor.
Esta é a segunda tentativa de venda da sede, que faz parte da massa falida da usina. No leilão anterior, que ocorreu entre 26 de julho e 14 de agosto, o imóvel não recebeu nenhum lance, razão pela qual foi elaborado novo edital. Outros bens da massa falida já foram vendidos.
Segundo o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), a venda está condicionada à posterior aprovação dos magistrados encarregados do processo da massa falida, assim como do Ministério Público e do administrador-judicial.
O leilão é conduzido pelos leiloeiros Renato Moysés e Osman Sobral e Silva, matriculados nas Juntas Comerciais de São Paulo e Alagoas, respectivamente.
Os lances poderão ser ofertados pela internet (clique aqui para ter acesso ao link). Presencialmente, pode-se participar em São Paulo, na Av. Eng. Luís Carlos Berrini, nº 105, 4º andar, bairro Vila Olímpia.
O processo da massa falida da Laginha tramita na 1ª Vara de Coruripe e tem à frente os juízes Leandro de Castro Folly, Phillippe Melo Alcântara Falcão e José Eduardo Nobre Carlos.
Bens vendidos
No leilão realizado entre 26 de julho e 14 de agosto, outros bens da Laginha foram vendidos. Um apartamento, localizado no bairro da Ponta Verde e avaliado em R$ 650 mil, foi arrematado por R$ 395 mil.
A aeronave modelo EMB-820C Carajá, ano 1985, avaliada em R$ 345.500, recebeu lance de R$ 324.300. Já a sala e a garagem no prédio “Avenue Center”, no Centro de Maceió, receberam avaliação de R$ 145 mil e foram vendidas por R$ 95 mil. O procedimento foi homologado em 22 de agosto deste ano.
Falência
A falência do grupo sucroalcooleiro foi decretada em 2012, mas desde novembro de 2008 a Laginha encontrava-se em recuperação judicial.
O valor arrecadado no leilão está depositado em conta judicial, vinculada ao Juízo da falência. Ele será usado para pagamento de credores, fornecedores de serviços, instituições financeiras e tributos fiscais.
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