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Alegria e diversão contagiam Casa do Coraçãozinho em festa dedicada às crianças

11/10/2017
Alegria e diversão contagiam Casa do Coraçãozinho em festa dedicada às crianças

Hora de sorrir e brincar. Foi o que estava prescrito pelos médicos da Casa do Coraçãozinho, em Maceió, as 50 crianças em atendimento nesta terça-feira (10). Os serviços cardiológicos pediátricos ofertados exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de qualidade inédita no Brasil, são decorrentes do Serviço Estadual de Cardiopediatria, criado graças à parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Hospital do Coração de Alagoas.

De Poço das Trincheiras, alto sertão alagoano, mais especificamente do Sítio Serra dos Bois, o pequeno Bernardo dos Santos, com apenas um aninho de vida, estava na festa e encantava todos com tantas gargalhadas. Ele nasceu com cardiopatia congênita, uma alteração na estrutura do coração, presente antes mesmo do nascimento.

“Ele nasceu roxinho, com insuficiência respiratória, no Hospital de Santana do Ipanema [Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo]. Após seis dias, precisou ser transferido para a Maternidade [Escola] Santa Mônica, na capital, onde ficou 27 dias internado. Quando recebeu alta médica, foi encaminhado para a Casa do Coraçãozinho para acompanhamento. Quando ganhar mais peso, ele será submetido à cirurgia para correção do problema”, relata a mãe da criança, Maria Sandra Santos.

Hora de sorrir e brincar. Foi o que estava prescrito pelos médicos da Casa do Coraçãozinho, em Maceió, as 50 crianças em atendimento nesta terça-feira (10). Os serviços cardiológicos pediátricos ofertados exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de qualidade inédita no Brasil, são decorrentes do Serviço Estadual de Cardiopediatria, criado graças à parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Hospital do Coração de Alagoas.

De Poço das Trincheiras, alto sertão alagoano, mais especificamente do Sítio Serra dos Bois, o pequeno Bernardo dos Santos, com apenas um aninho de vida, estava na festa e encantava todos com tantas gargalhadas. Ele nasceu com cardiopatia congênita, uma alteração na estrutura do coração, presente antes mesmo do nascimento.

“Ele nasceu roxinho, com insuficiência respiratória, no Hospital de Santana do Ipanema [Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo]. Após seis dias, precisou ser transferido para a Maternidade [Escola] Santa Mônica, na capital, onde ficou 27 dias internado. Quando recebeu alta médica, foi encaminhado para a Casa do Coraçãozinho para acompanhamento. Quando ganhar mais peso, ele será submetido à cirurgia para correção do problema”, relata a mãe da criança, Maria Sandra Santos.

Foto: Thiago Henrique

Tímida e carinhosa, Gabriela Bezerra Vieira, de 7 anos, se divertia com o rostinho pintado junto as outras crianças e as palhacinhas do projeto Físio Alegria. Em poucas palavras, ela disse que gosta muito de brincar, dançar e colorir. Seu pai, o cortador de cana José Cícero Vieira de Almeida, acrescenta que a chegada de Gabi, o fez dar mais valor a vida e enxerga a doença como meio de solução.

“Fiquei muito aperreado, com o coração apertado, quando após algumas crises de vômito e falta de ar, descobriam seis problemas no coração dela. Como tenho outros seis filhos, minha esposa não podia me acompanhar nas consultas, pois precisa cuidar deles lá no Povoado Chã da Imbira, onde moramos em Campo Alegre. Então iniciei uma corrida, chegando a ir a São Paulo com muito sacrifício. O que não esperava é que o atendimento estava tão mais perto, com tanta qualidade”, contou o pai da menina. “Se não fosse a Casa do Coraçãozinho essa história seria muito mais triste”, ele enfatiza

Foto: Thiago Henrique

O Serviço – A Casa do Coraçãozinho, localizada no bairro Gruta de Lourdes, vai completar um ano de atividades no dia 9 de dezembro. Ela oferece exames médicos e sua estrutura conta com consultórios médicos, salas para o treinamento de pediatras e cardiopediatras, quartos para as famílias que residem no interior e precisam ficar por mais tempo ao lado do filho. A capacidade é de assistir quase 500 crianças, de segunda à sexta-feira, das 8 às 18h.

“É importante que nossas crianças se sintam acolhidas por toda equipe da Casa e que a família se envolva com o tratamento, encharcado de amor, força e paciência. O que nós queremos é que elas sorriam, se divirtam, tenham a oportunidade de ser feliz e espalhar felicidade no mundo. E que proporcionemos leveza e ao menos por um instante deixem de pensar na doença”, pontuou o diretor executivo da Fundação Cordial, mantenedora do Hospital do Coração, Otoni Veríssimo.