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Pesquisa busca traçar perfil epidemiológico da microcefalia em Alagoas

22/09/2017
Pesquisa busca traçar perfil epidemiológico da microcefalia em Alagoas
Pesquisa foi apresentada nesta sexta-feira (22) ao grupo de estudos científicos da Sesau.  Olival Santos

Pesquisa foi apresentada nesta sexta-feira (22) ao grupo de estudos científicos da Sesau. Olival Santos

Pesquisadoras da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), estão trabalhando em um estudo para identificar o perfil epidemiológico da microcefalia em Alagoas. Estão sendo estudados todos os casos da anomalia registrados no Estado entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016.

A pesquisa foi apresentada, nesta sexta-feira (22), ao grupo de estudos científicos da Sesau, composto por representantes de diversos setores técnicos da secretaria.

“É um estudo completo que vai nos dizer quais as características dessa questão no Estado. Iremos identificar, por exemplo, se essas pessoas estão em áreas de risco e quais fatores contribuíram para o aparecimento do problema”, explicou Cássia Glauciene, uma das pesquisadoras.

Foto: Olival Santos

Yasmin Brito, responsável técnica pelo setor de microcefalia na Gerência de Atenção Primária (Gap) da Sesau, disse que a pesquisa é importante para que sejam avaliadas as características especificas da microcefalia em Alagoas, além de contribuir para a construção do conhecimento científico no Estado.

“O quadro de estudiosos se reúne semanalmente para avaliar projetos e pesquisas de relevância para a assistência prestada aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou a coordenadora do setor de Ciência e Tecnologia da Sesau, Ivana Pita.

A coordenadora ressaltou, ainda, que apenas através do esforço multidisciplinar podem-se superar os desafios encontrados na área de saúde em Alagoas. “A gestão estadual tem investido na produção científica, através de iniciativas como o Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), entre outros, que tem avançado na resolutividade e abrangência da assistência da saúde em Alagoas”, concluiu Ivana.