Cidades

Municípios recebem orientações sobre a importância da Vigilância Socioassistencial

04/09/2017
Municípios recebem orientações sobre a importância da Vigilância Socioassistencial

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No intuito de ampliar o debate sobre a importância da Vigilância Socioassistencial nos municípios alagoanos, a Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) realizou, nesta segunda-feira (4), uma reunião técnica com gestores municipais que atuam na área da assistência social. O encontro ocorreu no auditório da OAB, em Jacarecica.

Responsável por alocar recursos, definir e fortalecer serviços, a Vigilância Socioassistencial em Alagoas requer atenção. Segundo dados levantados pela Superintendência de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi), apenas 16 municípios possuem a área formalmente estruturada. Outros 34 a possuem de maneira informal e, praticamente, a metade dos municípios alagoanos não possuem uma área voltada a este fim.

“Outro número que devemos levar em consideração é a quantidade de profissionais responsáveis por essa área. Apenas 11 municípios possuem profissionais trabalhando exclusivamente a Vigilância Socioassistencial”, disse o superintendente da Sagi, Rodrigo Araujo.

“As demandas do dia a dia da assistência social nos municípios são, em sua maioria, relacionados à atenção básica e especial, o que põe a vigilância no final da fila. Isso é um ciclo vicioso que faz com que as tomadas de decisões sejam feitas de maneira instintiva”, completou.

“Diante destes números, o Governo do Estado tem trabalhado para que mais municípios implantem o setor e, consequentemente, potencializem as ações sociais desenvolvidas com base em dados e informações que possibilitem a ampliação dos resultados em cada território”, explica o secretário Fernando Pereira.

Vigilancia Socioassistencial

A Vigilância Socioassistencial é uma área vinculada à Gestão do Sistema Único da Assistência Social (Suas), que tem como responsabilidade precípua a produção, sistematização e análise de informações territorializadas sobre as situações de risco e vulnerabilidade que incidem sobre famílias e indivíduos, assim como, de informações relativas ao tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial.