Brasil

Saques das contas inativas do FGTS somaram R$ 44 bilhões, diz Caixa

07/08/2017
Saques das contas inativas do FGTS somaram R$ 44 bilhões, diz Caixa

Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (7) que cerca de R$ 44 bilhões foram sacados das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O prazo para o saque terminou nesta segunda (31) – saiba situações em que o prazo será prorrogado.
De acordo com informações da instituição financeira, 25,9 milhões de trabalhadores foram beneficiados com a medida (mais de 79% dos que tinham direito pela base atualizada).
A Caixa informou que o valor estimado de trabalhadores beneficiados pela medida era de, inicialmente, 30,2 milhões de pessoas. Com “acertos cadastrais”, esse número subiu para 32,9 milhões de trabalhadores.

Foram realizados, ainda segundo o banco, 31,3 milhões de atendimentos em suas agências.
Mesmo que todos trabalhadores não tenham sacado os recursos, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou que o prazo de saque das contas inativas não será reaberto pelo governo federal.
“Está descartada a possibilidade de reabrir o prazo. Não existe nenhuma possibilidade. Não é intenção da Caixa fazer nenhuma prorrogação. Tivemos mais de 30 milhões de trabalhadores indo a agências da Caixa. Mais de R$ 20 bilhões foram pagos nas agencias da Caixa”, disse ele.

A Caixa Econômica Federal informou, porém, que o valor sacado pelos trabalhadores representou 88% do valor disponível. Isso porque o montante inicialmente divulgado, de R$ 43,6 bilhões, ao ser corrigido pela Taxa Referencial, mais 3% ao ano (correçãod o FGTS), avançou para R$ 48,9 bilhões ao todo.

A liberação dos recursos das contas inativas do FGTS aconteceu em um momento ainda de dificuldades na economia, que, embora tenha crescido no primeiro trimestre, ainda mostra dificuldades para deslanchar.

“A Caixa tem feito um grande esforço para que a gente possa retomar a economia. Ao colocar R$ 44 bilhões [na economia], o trabalhador usou este valor para pagar dívidas e, o restante, para o consumo, para a poupança ou em um fundo de investimento”, declarou Gilberto Occhi.