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Dia do Economista

19/08/2017
Dia do Economista

Os representantes da categoria dos Economistas no âmbito estadual, isto é, Marcos Calheiros, presidente do SINDECON/AL, bem como Maurílio Procópio, presidente do CORECON/AL, comemoram o DIA DO ECONOMISTA no Auditório do Maceió Mar Hotel regado de um Café Regional e, por extensão, deu-se a palestra do colega Cícero Péricles versando sobre o Bicentenário da Independência de Alagoas da então Capitania de Pernambuco.

Diga-se, de passagem, a efeméride alusiva ao dia 13 de agosto foi festejada pelos renomados economistas, a saber: Gilberto Vilar Torres, Cícero Veiga, radicado no vizinho Estado de Sergipe, José Ribeiro Toledo Filho, Ivaldo Pinto, Sílvio Torres, Luiz Antonio Palmeira Cabral, Herman Braga, Claudio Jorge, Marcio Porangaba, Laurentino Veiga, presidente da Associação Alagoana de Imprensa, Silvio Costa, Bennício Silveira Brandão, Manoel Gomes de Barros, ex-governador de Alagoas, Virgilio Palmeira, Ulysses, ex-secretário da Agricultura, e outros discípulos de Keynes.
Segundo o COFECON, Assim como médico pode prescrever uma receita e só o engenheiro pode assinar um projeto de construção, o Economista é o profissional mais qualificado para avaliar de forma crítica a atual situação econômica do nosso país, prever cenários e elabora estratégias para as mudanças necessárias”.

Dir-se-ia que o Brasil enfrenta uma perversa recessão econômica herdada dos nefastos governos do famigerado Luis Inácio Lula da Silva ( PT), Dilma Vana Linhares Rousseff que, por sua vez, continua viajando ao Exterior com o dinheiro do povo brasileiro patrocinado por Michel Temer (PMDB/SP), ignorando, assim, a situação vexatória que passa a Nação. Inclusive, facilitou as Emendas Parlamentares àqueles que votaram contra seu afastamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). E, por isso, apregoa ética, transparência que não ocorre no Palácio do Jaburu. Aliás, transformou-se num balcão de negócios escusos a favor de sua manutenção à frente da Presidência da República.

Enquanto isso, quatorze milhões de patrícios estão fora da PEA – População Economicamente Ativa – e, sendo assim, nada está sendo feito para reverter essa situação de penúria. Muito pelo contrário, o Erário vem sendo vilipendiado pelas ações impensadas do atual mandatário. Falta-lhe equilíbrio, seriedade, e, principalmente, vontade política para consertar os erros cometidos pelos governos petistas.

Retrocedo no tempo para mim fixar nos primórdios economistas que deixaram relevantes serviços prestados à Nação. Eugênio Gudim, Otávio Gouveia Bulhões, Celso Furtado, fundador da Sudene ( dezembro/59), Roberto Oliveira Campos, ex-ministro do Planejamento do general-presidente Castelo Branco, embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América do Norte/Inglaterra, idealizador das cinquenta metas do governo do saudoso JK ( 1956/1961), responsável pela industrialização do país que cresceu “ Cinquenta Anos em Cinco”.

Hoje, temos economistas que honram a profissão com suas excelsas inteligências: Delfim Netto, Pérsio Arida, criador do Plano Real de FHC, Pedro Malan, Guido Mantega, José Serra, ex-ministro da Saúde de FHC, Antônio Kandir, e outros expoentes a serviço das políticas macroeconômicas que livraram o Brasil da época da hiperinflação do desastroso presidente-economista Fernando Collor de Mello que deixou o Palácio do Planalto pelas portas do fundo. Confiscou poupança popular, e, especialmente, promoveu a corrupção na Casa da Dinda, levando-o à cassação pelo Congresso Nacional.

Em Alagoas, particularmente, presto uma homenagem póstuma ao inolvidável economista Evilásio Soriano de Cerqueira, ex-secretário do Planejamento do governo do ex-ministro do TCU Guilherme Palmeira. À época, a economia estadual cresceu mais do que a nacional. Isto é, a “ década perdida” não influiu na performance alagoana. O meu ex-professor de Projeto II/II na Ufal, deixou marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar.

O economista Teotônio Vilela ( PSDB), por sua vez, durante suas nefastas gestões à frente do Palácio Zumbi dos Palmares, colocou na secretaria do Planejamento o lobista Luis Otávio Gomes da Silva que prometeu implantar o Estaleiro Eisa no município de Coruripe. Não o fez por vários motivos: Alagoas não dispunha de mão de obra, bem como por falta de matéria-prima. Depois, esbravejou na imprensa local trazer à terra de Lêdo Ivo mais de cem indústrias para o polo de Marechal Deodoro. Nada aconteceu nas gestões filho do Menestrel das Alagoas.

Por conta disso, o jovem economista José Renan Vasconcelos Calheiros Filho (PMDB), no seu governo tenta soerguer a Economia, gerando emprego/renda às novas e futuras gerações. Torço para que isso aconteça a fim de propiciar o bem comum a todos. Organização: Francis Lawrence.