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Sesau vai promover oficina para estimular boas práticas de humanização no SUS

13/07/2017
Sesau vai promover oficina para estimular boas práticas de humanização no SUS

Para estimular os gestores das unidades públicas a divulgarem as boas práticas de humanização no Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promove, nesta sexta-feira (14), uma oficina com os 113 apoiadores da Política Nacional de Humanização (PNH) em Alagoas. O evento ocorre a partir das 8h, no Laboratório de Informática do Ministério da Saúde (MS), localizado no bairro Pinheiro, em Maceió.

Por meio desta ação, a Sesau pretende fortalecer as experiências do chamado “SUS que dá certo”. De acordo com Luzia Prata, responsável pelo Setor de Humanização da Sesau, a partir do momento em que o apoiador registra uma ação em cada serviço de saúde, tomando por referência experiências bem-sucedidas de humanização, a PNH consegue estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o trabalho, traduzindo em seu método, princípios, diretrizes e dispositivos, fortalecendo essa política.

“Incluir os 113 apoiadores que foram capacitados pelo Ministério da Saúde (MS) e que estão sendo certificados a evidenciar movimentos de humanização em seus serviços, é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. É um poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si. É uma forma de registrar o que o Estado está fazendo pela PNH”, destacou.

Para participar, o apoiador precisa levar uma foto da ação que ele divulgou, além de um texto com no máximo dois parágrafos, a fim de que ele comece a manusear, entrar na rede e fazer seu cadastro no sistema. “Porque essa exposição vai percorrer o mundo inteiro e, portanto, os registros dessas ações vão fortalecer ainda mais o PNH”, ressaltou Luzia Prata.

O que é a PNH

Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. Ela estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto, que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.