Geral
Reeducandos aprendem como trilhar um caminho digno fora do cárcere
Dar o primeiro passo para reescrever uma história digna é o sonho de muitos custodiados que acabam de sair do sistema prisional. Graças ao trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), novos perspectivas surgem na vida dos custodiados que progridem do regime fechado para o semiaberto.
Periodicamente, advogadas, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais lotados na Colônia Agroindustrial São Leonardo passam instruções e orientações sobre os direitos e deveres dos custodiados. Os apenados que buscam a Colônia, situada no complexo penitenciário, recebem atendimentos médico, odontológico, jurídico, social e psicológico.
A psicóloga da Seris, Márcia Guedes, fala sobre a necessidade de acompanhar os apenados para que eles sejam reinseridos no âmbito social. “Explicamos as regras do monitoramento eletrônico aos usuários que progridem para o regime semiaberto. Trata-se de uma grande oportunidade para trabalhar, estudar e ficar ao lado da família, seguindo as regras do Judiciário”.
Ao progredir para o regime semiaberto é importante que o reeducando realize o cadastro no prontuário da unidade. “Assim realizamos o acompanhamento multiprofissional e, posteriormente, encaminhamos para a Reintegração Social – setor que emprega mais de 600 ap, por meio das suas 29 parcerias”, reitera a assistente social da Ressocialização, Darlene Costa.
Documentação
Além do direcionamento para o mercado de trabalho, servidores da Colônia Agroindustrial São Leonardo realizam encaminhamentos para o Balcão Cidadão viabilizar documentos civis pendentes. Outra iniciativa de destaque é a atenção médica. Na Colônia são feitos encaminhamentos multissetoriais para a equipe de profissionais da Gerência de Saúde.
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