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Governador diz que ações do Procon para baixar gasolina serão permanentes

12/07/2017
Governador diz que ações do Procon para baixar gasolina serão permanentes
Procon, o MPE/AL, a CEI e a Comissão de Defesa do Consumidor da OAB investigam denúncias de suposto cartel no preço do combustível vendido na capital. Ascom/Procon

Procon, o MPE/AL, a CEI e a Comissão de Defesa do Consumidor da OAB investigam denúncias de suposto cartel no preço do combustível vendido na capital. Ascom/Procon

O governador Renan Filho afirmou, nesta terça-feira (11), que as ações da força-tarefa – capitaneada pelo Procon para investigar o preço do combustível praticado em Maceió – será permanente e se estenderá a outras regiões do Estado. Ele destacou que o trabalho já começa a apresentar bons resultados por meio da diminuição dos valores cobrados na capital.

“Você se lembra: aqui se cobrava uma das gasolinas mais caras do País. Eu nunca entendi isso. Preços que chegavam a R$ 3,90 o litro. Hoje, uma ação do Procon Alagoas, do Ministério Público e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) comprovou que o combustível pode ser muito mais barato. A partir de agora, o consumidor vai pagar o preço médio de R$ 3,20 em Maceió e R$ 3,10 em Arapiraca e em outros municípios do Agreste e Sertão”, disse Renan Filho.

Ele observou que depois dessa ação, Alagoas, que possuía uma das gasolinas mais caras do País, passará a ter uma das mais baratas do Brasil.

“A operação é permanente, vai ser rotina e o Procon Alagoas está chegando à região Norte. Nosso trabalho é garantir os direitos da população. Esse compromisso a gente cumpre todos os dias”, destacou o governador.

Ações
O Procon Alagoas, o Ministério Público Estadual (MPE/AL), a Comissão Especial de Inquérito (CEI) e a Comissão de Defesa do Consumidor da OAB investigam denúncias de suposto cartel no preço do combustível vendido na capital.

Após a realização de diversas reuniões entre entidades ligadas ao caso, o preço da gasolina baixou em Maceió em diversos postos. A força-tarefa foi iniciada em maio deste ano.

Semanalmente, a comissão se reúne com órgãos fiscalizadores (Procon, OAB e MP), representantes do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis-AL). Em agosto, as distribuidoras devem ser convocadas para prestar esclarecimentos.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor médio de R$ 3,814 por litro do combustível é o quarto mais alto entre as capitais do País e o segundo mais caro do Nordeste. Mas, há postos em Maceió que o litro custa R$ 3,144 e R$ 3,199, após as ações da força-tarefa.

“Ficamos felizes em ver como essa ação conjunta vem dando frutos. Após diversas reuniões, coleta de dados e diálogo, conseguimos ver que os preços começam a baixar”, afirmou o superintendente do Procon/AL, João Neto.

Caso o consumidor encontre valores abusivos, pode entrar em contato com o órgão fiscalizador por meio do 151, redes sociais ou enviar um e-mail para fiscalizaçã[email protected].